segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Queiroga quer ser lembrado como "o homem que acabou com a pandemia da covid-19"


Há dez meses ocupando o cargo de ministro da saúde, o cardiologista paraibano Marcelo Queiroga, de 56 anos, disse que quer ser lembrado pela história como "o homem que acabou com a pandemia da Covid-19". A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Globo.

Para ele, o pior momento foi quando o Brasil atingiu a marca de 4 mil mortos por dia, durante a segunda onda, no início de 2021. No dia 8 de abril daquele ano o Brasil registrou o recorde de 4.249 óbitos causados em decorrência do novo coronavírus.

Queiroga negou a possibilidade de deixar o ministério, e afirmou ter recebido apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Desde o começo, o presidente sempre me apoiou. A questão política é ele que decide, porque ele é o chefe do governo. A minha função é de subsidiar com dados técnicos para que ele tome as melhores decisões," afirmou.

Ele voltou a negar a eficácia de medicamentos como cloroquina contra a covid-19. A fala contraria posicionamento do presidente Bolsonaro, que desde o início da pandemia vem afirmando, sem provas científicas, que o medicamento ajuda no combate à doença. "Se tivesse que escolher uma coisa só? Vacina. Para que vou ficar discutindo questões que não são fundamentais? A prioridade, hoje, é avançar na segunda e terceira doses, a dose de reforço".

O ministro também exaltou o cientista Carlos Chagas, responsável por descobrir a cura para a doença de Chagas no início do século XX. "Eu quero que (a história) me defina como o homem que acabou com a pandemia da Covid-19. Tanto que eu coloquei aqui o Carlos Chagas", afirmou, fazendo referência a um quadro do médico que está em seu gabinete. "Admiro muito o Carlos Chagas. Não que eu seja nem um décimo do que ele foi. Deveria ter recebido o Prêmio Nobel de Medicina pelas pesquisas em relação à doença de Chagas. Então eu quero ser lembrado dessa forma", concluiu.

Fonte: O Povo


 

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