sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Acusações e "batalha" de direito de resposta marcam o último debate na tv


O debate na TV Globo na noite de quinta (29) para sexta-feira (1º) que reuniu sete candidatos à Presidência da República teve batalhas de direitos de resposta, acusações de corrupção e discussões sobre pandemia, educação, fome e desmatamento.

Participaram do debate os candidatos:
Ciro Gomes (PDT)
Felipe d’Avila (Novo)
Jair Bolsonaro (PL)
Lula (PT)
Padre Kelmon (PTB)
Simone Tebet (MDB)
Soraya Thronicke (União Brasil)

Seguindo a lei eleitoral, foram convidados os candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares, e sem impedimento na Justiça, seja eleitoral ou comum.

Pelas regras do debate, em todos os quatro blocos, os candidatos fizeram perguntas entre si. De acordo com ordem definida por sorteio, um candidato escolhia para quem gostaria de fazer a pergunta, entre aqueles que ainda não tinham respondido no bloco (veja detalhes das regras no fim da reportagem).

Direitos de resposta
O embate entre Lula e Bolsonaro, candidatos mais bem-posicionados nas pesquisas de opinião até aqui, começou logo no primeiro bloco de perguntas.

Bolsonaro foi perguntado pelo candidato Padre Kelmon (PTB) sobre a manutenção de programas sociais e sobre os riscos de um retorno da esquerda ao poder. Na resposta, fez diversas críticas aos governos Lula, entre 2003 e 2010.

"Nós não podemos voltar à fase que éramos há pouco tempo, onde era uma cleptocracia, a roubalheira imperava no nosso país. O governo Lula foi o chefe de uma grande quadrilha, dezenas de delatores devolveram R$ 6 bilhões para pegar uma pena menor. Não podemos continuar no país da roubalheira", disse Bolsonaro.

Lula pediu e obteve direito de resposta e, ao usá-lo, devolveu as críticas a Bolsonaro.

"Ele falar que eu montei quadrilha, com a quadrilha da rachadinha dele que ele decretou sigilo de 100 anos, com a rachadinha da família, do Ministério da Educação com barras de ouro? Ele falar de quadrilha comigo? Ele precisava se olhar no espelho e saber o que está acontecendo no governo dele. Saber o que foi a quadrilha da vacina, o oferecimento de US$ 1 por cada vacina importada. Isso não sou eu que disse, é a CPI que está dizendo", disse Lula.

Corrupção
A corrupção foi um dos temas mais explorados ao longo de todo o debate. Logo na primeira pergunta, Ciro Gomes disse a Lula que deixou o ministério do governo do petista "por conta das contradições graves de economia [...] e, mais grave ainda, das contradições morais".

Em seguida, Padre Kelmon e Bolsonaro usaram pergunta e resposta para criticar o governo Lula e os governos de esquerda.

Bolsonaro voltou a chamar as gestões do PT de "cleptocracia".

Pandemia de Covid e Saúde
A pandemia de Covid-19, as consequências que o coronavírus acarretou para a saúde pública e o processo de vacinação também foram temas questionados entre os candidatos.

"Vamos falar do Brasil real, que ainda chora a morte dos seus filhos que morreram prematuramente por conta da incompetência de um governo que não colocou vacina na hora no braço de milhões de brasileiros. O Brasil está morrendo, não só de Covid. Temos uma fila interminável de exames, consultas e cirurgias atrasadas", disse Tebet em pergunta para D'Ávila.

Meio ambiente
Tebet fez críticas à gestão do governo Jair Bolsonaro na preservação do meio ambiente e na mitigação das mudanças climáticas.

“Ao invés de proteger as florestas e cuidar da vida das pessoas, o seu governo cuidou e protegeu mineradores, invasores de áreas públicas e madeireiros. O senhor, nesse aspecto, foi o pior presidente da história do Brasil”.

Fonte: G1




 

Sarto anuncia passe livre no transporte público de Fortaleza no domingo de eleições (2)


O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), enviou nesta quinta-feira (29), para a Câmara Municipal, projeto de lei que institui passe livre no transporte público da Capital no dia das eleições. Em publicação, o gestor informou que os vereadores de Fortaleza devem ser convocados para sessão extraordinária para votar a proposta em regime de urgência.

O prefeito afirmou ainda que, se aprovada, a gratuidade deve ser aplicada "já neste primeiro turno", que ocorre neste domingo (2). O prefeito afirmou ainda que conversou com o Sindiônibus para dobrar a frota de ônibus na Capital nessa data. 

AÇÃO NO SUPREMO
O passe livre no transporte público em cidades brasileiras é alvo de ação no Supremo Tribunal Federal (STF). O senador Randolfe Rodrigues acionou a Corte após crítica a cidades que não terão passe livre no dia da votação terem repercussão no País. 

Uma delas é Porto Alegre, onde o prefeito Sebastião Melo sancionou lei no fim de 2021 em que cancela a gratuidade nos transportes no dia das eleições. A regra vigorava há quase trinta anos. 

Além de reverter casos em cidades onde o direito era garantido, mas foi suspenso, a ação no STF pretende ampliar a gratuidade para outros municípios brasileiros. 

A Frente Nacional de Prefeitos, em ofício enviado ao Supremo nesta quinta-feira (29),  pediu para integrar a ação e ressaltou compromisso de prefeitos em garantir a gratuidade. 

"A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) reafirma o compromisso de prefeitas e prefeitos das médias e grandes cidades do país em garantir, por todos os meios possíveis, que a soberania popular seja exercida pelo sufrágio universal. (...) São, portanto, plenamente favoráveis que o transporte público coletivo urbano seja oferecido gratuitamente nos dias
de eleições", ressalta o texto.

Fonte: Diário do Nordeste


 

Capitão Wagner anuncia carreata em Sobral simultânea à agenda de Ciro Gomes e Roberto Cláudio


O candidato ao Governo do Ceará pelo União Brasil, Capitão Wagner, anunciou carreata em Sobral, na Região Norte, às 16h30 da sexta-feira (30). A agenda está prevista para ter início apenas meia hora antes de outra carreata prevista para a cidade, mas mobilizada por tradicionais rivais de Wagner, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) e o candidato ao Governo Roberto Cláudio (PDT).

Em Sobral, Capitão Wagner tem importantes aliados: o deputado federal licenciado e candidato à reeleição, Moses Rodrigues, e o pai dele, Oscar Rodrigues, empresário e candidato a deputado estadual. Nas duas últimas eleições municipais, Moses e Oscar, respectivamente, foram derrotados na disputa pela Prefeitura por Ivo Gomes, irmão mais novo de Ciro.

Hoje, Wagner cumprirá agenda também em Limoeiro do Norte e dará entrevistas para rádios locais.

CARREATA DE CIRO
Mais cedo, Ciro Gomes e Roberto Cláudio anunciaram carreata em Sobral para as 17 horas. O ato dos pedetistas na cidade acontece após desgastes do presidenciável com aliados no Ceará. 

Há alguns dias, Ciro chegou a dizer que não voltaria ao Ceará nesta campanha por ter sido "traído". Nesta semana, ele disse que Roberto Cláudio era o único aliado que defendia seu nome, sem citar nem mesmo os irmãos Ivo e Cid Gomes. 

Ambos, no entanto, têm feito mobilizações em Sobral pró-Ciro. Cid, que ficou meses afastado da campanha, retomou agenda pública, no início de setembro, adesivando carros com adesivos de campanha do irmão.

Fonte: Diário do Nordeste


 

Lula e Ciro no Ceará: por que o Estado é foco de candidatos à Presidência na reta final da campanha


No fim da tarde desta sexta-feira (30), dois dos três candidatos à Presidência melhor posicionados nas pesquisas desembarcam no Ceará para tentar conquistar votos para si e para seus aliados que disputam o Governo do Estado. O ex-presidente Lula (PT) estará em Fortaleza para uma caminhada pelo Centro da Cidade. Já o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) retorna a Sobral, seu berço político, para uma carreata.

Considerado por anos como um "universo político à parte”, que unia adversários nacionais em torno de um mesmo projeto, o Ceará enfrenta, neste ano, uma disputa local que reflete o cenário nacional atual. Em pouco mais de 40 dias de campanha, a eleição para o Executivo estadual espelhou a disputa pela Presidência, com polêmicas e alianças desfeitas, além de refletir os desempenhos dos postulantes nas pesquisas.

Agora, começa a contagem regressiva para o pleito com atos simultâneos de dois adversários que têm como objetivo o Palácio do Planalto, mas acompanham de perto o desempenho de seus aliados no Ceará.

“Quando pensamos na dinâmica dos grupos políticos e em como funciona a política no Ceará, a vitória ou a derrota de um candidato apadrinhado sinaliza muito mais sobre a força ou a fraqueza do padrinho político que propriamente do candidato”, explica a professora de Teoria Política da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Monalisa Torres.

POR QUE LULA VEM AO CEARÁ?
O petista estará em caminhada partindo da Praça da Bandeira (Praça Clóvis Beviláqua) e encerrando na Praça do Ferreira. Ao lado dele, estão os candidatos Elmano de Freitas (PT), ao Governo, e Camilo Santana (PT), ao Senado. 

Para Monalisa Torres, há diversos motivos que trazem o ex-presidente ao Ceará em um momento decisivo, um deles é a possibilidade de liquidar a disputa pela Presidência e tentar estimular um desfecho do pleito estadual já no primeiro turno.

Fonte: Diário do Nordeste


 

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Pesquisa Datafolha: Lula tem 50% dos votos válidos, Bolsonaro, 36% e Ciro, 6%


Nova rodada de pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (29), mostra, a três dias das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 50% das intenções de votos válidos no primeiro turno da eleição presidencial. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, aparece na sequência com 36% dos votos válidos. 

Lula manteve o percentual de votos válidos da rodada anterior do Datafolha, divulgada no último dia 22. Bolsonaro tinha 35%.

Ciro Gomes (PDT) tem 6% e permanece em terceiro lugar. Simone Tebet (MDB) está em quarto lugar, com 5%.

Os candidatos Felipe d'Avila (Novo), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP) e Padre Kelmon (PTB) não atingiram 1% dos votos.

VOTOS VÁLIDOS
Diferentemente das pesquisas anteriores, nesta, o Datafolha priorizou os votos válidos, ou seja, que excluem os brancos e nulos, para apresentar um cenário mais real do pleito. O procedimento é o mesmo usado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial das eleições.

A vitória em primeiro turno acontece quando um candidato tem 50% dos votos válidos mais um voto.

NÚMEROS DE VOTOS VÁLIDOS, SEGUNDO A PESQUISA DATAFOLHA:
Lula (PT): 50% 
Jair Bolsonaro (PL): 36%
Ciro Gomes (PDT): 6% 
Simone Tebet (MDB): 5% 
Soraya Thronicke (União Brasil): 1% 

SEGUNDO TURNO
Num cenário de segundo turno, ainda conforme a pesquisa Datafolha desta quinta (29), Lula tem 54% dos votos válidos e, Bolsonaro, 39%. 

PESQUISA DATAFOLHA
O Datafolha ouviu 6,8 mil pessoas entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pela Folha de S. Paulo e pela Rede Globo.

Fonte: Diário do Nordeste


 

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Em pronunciamento, Ciro Gomes repete ataques a Lula e Bolsonaro e mantém candidatura: 'não fugirei'


O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, fez pronunciamento na manhã desta segunda-feira (26) para afirmar que sua candidatura está mantida. Ainda no domingo (25), Ciro convocou uma coletiva de imprensa e anunciou que faria um "manifesto à nação", em meio à pressão pela desistência da sua candidatura. 

Em seu discurso, de cerca de 10 minutos, Ciro voltou a fazer ataques aos adversários Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), à imprensa e ao processo eleitoral de 2022.

"Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão, não fugirei do verdadeiro embate democrático e não compactuarei com essa farsa. Tenho compromisso de vida e de morte, uma luta por um Brasil melhor, e nada me amedrontará ou irá me deter. Minha candidatura está de pé pra defender o Brasil e meu nome continua posto como firme e legítima opção pra livrar nosso país de um presente covarde e de um futuro medrontador", disse Ciro.

Críticas
O candidato reiterou os ataques a Lula e Bolsonaro, e disse que os também candidatos à Presidência estariam unidos em um "modelo econômico submisso ao mercado financeiro". Disse ainda que "Bolsonaro não existiria se não fosse a grave crise econômica e moral dos governos petistas". 

Ele também mencionou um "rito suicida" de setores da mídia e da "inteligência" de que apenas Lula e Bolsonaro seriam capazes de derrotar um ao outro nas urnas. "Uma mistura de cumplicidade, amnésia e medo, perderam a nitidez dos fatos, das causas, dos efeitos e de suas perigosas consequências", disse ainda.

"Reduziram o debate ao choque vazio e oportunista entre o suposto bem e mal enquanto produzem uma campanha sem proposta e sem projeto da nossa história recente", completou o candidato. 


 

Izolda Cela declara voto em Elmano para o Governo do Ceará em propaganda eleitoral


A governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), declarou nesta segunda-feira (26) apoio à campanha do petista Elmano de Freitas pelo Governo do Ceará. A inserção prevista para a propaganda de rádio e TV foi veiculada também nas redes sociais da ex-pedetista.

"Agora, sigo minha consciência no que considero ser o melhor para o nosso Estado. E o melhor para seguir esse projeto é o Elmano. Conheci o Elmano quando eu era secretária de Educação do Cid e vejo uma trajetória pautada na defesa do povo cearense", disse a governadora. 

A entrada de Izolda na reta final da campanha do PT era especulada há dias e ganhou força com os episódios de ações judiciais e ataques de campanha do ex-aliado Roberto Cláudio, do PDT, também candidato ao Governo.

A governadora deixou o partido em julho, logo após Roberto Cláudio ser escolhido como candidato a governador. Izolda era um dos quatro nomes cotados pelo PDT e ganhou apoio de partidos aliados e de lideranças, como o ex-governador Camilo Santana (PT), principalmente após assumir o Executivo, em abril, com a desincompatibilização de Camilo.

O fato de não poder disputar a reeleição gerou desgastes internos e externos que resultaram na desfiliação da única governadora mulher do PDT e em perdas de apoios, como a de prefeitos que deixaram a legenda em seguida.


 

Pesquisa Ipec: Lula tem 48% das intenções de voto, Bolsonaro, 31% e Ciro, 6%




A sexta rodada da pesquisa de intenção de voto para Presidência da República do Instituto Ipec aponta o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na frente com 48% das intenções de voto. Na sequência, está o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 31%.

Em terceiro lugar, o presidenciável Ciro Gomes (PDT), com 6%. Simone Tebet (MDB) tem 5% das intenções de voto.

O levantamento foi divulgado na noite desta segunda-feira (26) em conjunto pelo g1, pela GloboNews e pela TV Globo.

O Ipec ouviu 3.008 pessoas nos dias 25 e 26 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, tanto para mais quanto para menos. O nível de confiança do levantamento é 95%.

Veja os números da pesquisa estimulada: 
Lula (PT): 48% 
Jair Bolsonaro (PL): 31% 
Ciro Gomes (PDT): 6% 
Simone Tebet (MDB): 5% 
Soraya Thronicke (União Brasil): 1% 
Felipe d’Avila (Novo): 1%
Vera (PSTU): 0% 
Léo Péricles (UP): 0% 
Padre Kelmon (PTB): 0%
Sofia Manzano (PCB): 0% 
Constituinte Eymael (DC): 0%
Branco/nulo: 4%
Não sabe/não respondeu: 4% 
 
Votos válidos 
Já nos votos válidos, onde se excluem os nulos e brancos,  Lula aparece 52% e Bolsonaro, com 34%. 

Pesquisa anterior
Na pesquisa divulgada há uma semana, no último dia 19 de setembro, Lula aparecia com 47% das intenções de votos no primeiro turno, seguido por Bolsonaro, com 31%. Em terceiro lugar estava Ciro, com 7%. 

Fonte: Diário do Nordeste


 

Candidatos priorizam segurança pública e reforçam ataques a padrinhos políticos em debate


Ocorreu, na noite desta segunda-feira (26), mais um debate entre os candidatos mais competitivos ao governo cearense. O embate, promovido pela TV Cidade, ocorre no início da última semana de campanha, quando os postulantes afunilam as estratégias para garantir o voto do eleitor e se garantirem no segundo turno.

Elmano de Freitas (PT), Capitão Wagner (União) e Roberto Cláudio (PDT), os três primeiros colocados na pesquisa Ipec Ceará, divulgada na quinta-feira (22), concentraram-se em temas como segurança pública e criticaram apadrinhamento político nas eleições deste ano.

Roberto comentou suas propostas de levar o Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) da Polícia Militar para todos os municípios cearenses, de interiorizar a Polícia Civil e de fortalecer o combate regional ao crime organizado. “Se você combate a facção em Fortaleza, ela migra para a Caucaia e de lá para Itapipoca. Não dá para combater o crime organizado com uma delegacia”, disse o candidato pedetista.

Já Wagner citou o exemplo da Paraíba para atacar a gestão estadual, citando o sistema de videomonitoramento. “Só no São João de Campina Grande 25 indivíduos que tinham um mandado de prisão em aberto foram presos. A Paraíba hoje é o estado mais tranquilo do Nordeste. Esse discurso que é difícil resolver o problema da segurança é de quem já tentou 16 anos e não conseguiu”, afirmou.

Elmano também afirmou que pretende ampliar a área de atuação do CPRaio para todo o Estado, além de fortalecer um Centro Integrado de Segurança Pública, aumentar o efetivo da Polícia Civil e usar a inteligência integrada. “Nós não vamos precisar comprar de empresas privadas porque temos um programa com jovens nossos, com cientistas-chefes em articulação com universidades que já desenvolveram o reconhecimento facial para o nosso videomonitoramento”, disse o petista.

PADRINHOS POLÍTICOS
Novamente, candidatos discutiram sobre a questão dos apoios de lideranças políticas no pleito deste ano. A adesão de “padrinhos políticos” tem sido tema recorrente desde o início da campanha.

Roberto Cláudio citou a época em que Elmano foi secretário de educação na gestão Luizianne Lins (PT) à frente da Prefeitura, quando, segundo o candidato, o petista “entregou a segunda pior educação” do Estado. “Os padrinhos vão embora, e no dia 1º (de janeiro) vai ter que governar sozinho. Então o que é três vezes mais forte pode ficar três vezes mais fraco”, alfinetou o pedetista.

Fonte: Diário do Nordeste


 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Ipec: 34% dos cearenses aprovam governo de Izolda Cela no Ceará; reprovação é de 11%


Pesquisa do Ipec (antigo Ibope) divulgada nesta quinta-feira (22), contratada pela TV Verdes Mares, filiada da Rede Globo no Ceará, apontou que o governo de Izolda Cela é aprovado por 34% dos cearenses, que consideram a gestão ótima ou boa, enquanto 11% o reprovam, considerando como ruim ou péssima. Os que consideram a gestão regular são 31%.

Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 9 de setembro, quase todas as avaliações apenas oscilaram dentro da margem de erro, de três pontos percentuais, para mais ou para menos — a única exceção foi os que não souberam avaliar.

Os que consideraram a gestão como ótima ou boa eram 35% e agora são 34%; os que consideraram como ruim ou péssima eram 11%, e o resultado se manteve; os que consideravam regular eram 34% e, agora, 31%. A maior alteração foi dos que não souberam avaliar, que subiu de 20% para 25%.



Fonte: G1 Ceará


 

Ministro rejeita pedido da defesa e mantém liminar que proíbe live no Alvorada


O ministro Benedito Gonçalves, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou o pedido da defesa da campanha de Jair Bolsonaro (PL) e manteve “em todos os seus termos” a liminar que proíbe a gravação e transmissão de lives com pronunciamentos político-eleitorais nas áreas privativas (dependências internas) do Palácio da Alvorada (residência oficial), do Palácio do Planalto (sede do governo) e com a utilização de todo aparato estatal, sobretudo de intérprete de libras custeado pelo erário.

“Jamais seria admissível que o governante, seja Presidente, Governador ou Prefeito, abrisse as portas de uma residência oficial para realizar comício dirigido a 30 ou 300 eleitores. Transportada a ideia para o mundo digitalizado, tampouco podem esses candidatos à reeleição usar o imóvel custeado pelo Erário para realizar live eleitoral que alcança mais de 300.000 eleitores e eleitoras”, argumentou o corregedor em trecho da decisão.

Em live realizada neste domingo (25), Bolsonaro justificou que faz as transmissões do Alvorada por essa ser a sua residência.

“O palácio da Alvorada é a minha residência, ou não é? A alegação é que eu gasto meios públicos para divulgar trabalho político. Se você for comparar os meus gastos na Alvorada com gastos dos que me antecederam…”, disse o presidente.

A ação que originou a proibição foi ajuizada pela campanha de Ciro Gomes (PDT). Como justificativa, a coordenação jurídica do PDT, argumentou que as transmissões tinham por finalidade propagar os feitos do governo, mas ganharam outros contornos com o início da campanha.

Fonte: Diário do Nordeste


 

Cid e Ivo fazem campanha para PT em Sobral, sem Elmano


O ex-governador e candidato ao Senado Camilo Santana (PT) esteve em Sobral na manhã desta sexta-feira, 23, uma caminhada nas principais vias do município.

O evento estava marcado na agenda de campanha do PT.

Camilo caminhou ao lado do senador Cid Gomes (PDT), da vice-prefeita Christianne Coelho, ex-prefeito Veveu Arruda, prefeito de Coreaú, Edézio Sintonio, de Groaíras, Adail Melo, lideranças da região e militantes.

Antes da atividade, Camilo se encontrou com o prefeito  Ivo Gomes. O pedetista postou em suas redes sociais reafirmando apoio ao ex-governador. 

"Saindo de casa com meu time para Praça de São Francisco e depois do Beco do Cotovelo. Bora?", escreveu Ivo.

Já Cid, aproveitou a oportunidade para conversar com o povo sobralense e reafirmar seu apoio seu aliado. 

O petista não escondeu sua alegria e gratidão ao senador do PDT. 

"Estive hoje em Sobral onde caminhei ao lado dos meus amigos senador Cid Gomes e prefeito Ivo Gomes. Da Praça da Igreja de São Francisco até o tradicional Becco do Cotovelo o que vimos foram inúmeras demonstrações de carinho. Muito obrigado ao querido povo sobralense", disse Camilo. 

Ausência 
Durante a caminhada em Sobral, Camilo foi questionado sobre ausência do candidato ao Governo do Ceará Elmano Freitas (PT).

Elmano Freitas esteve em outro evento em Fortaleza no mesmo horário que Camilo fazia campanha em Sobral.

Fonte: Diário do Nordeste


 

Pesquisa Ipec Ceará: Lula tem 63%; Bolsonaro, 18%; Ciro, 10%


A terceira rodada da pesquisa Ipec no Ceará para a disputa pela Presidência da República, divulgada na quinta-feira (22), aponta o ex-presidente Lula (PT) com 63% das intenções de voto. Em segundo lugar, aparece o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), com 18%. Ciro Gomes (PDT), tem 10%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.  

As candidatas Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União) têm 1% das intenções de votos cada. Felipe d’Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Padre Kelmon (PTB) não pontuaram. Constituinte Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU) não foram citados pelos eleitores.

Brancos e nulos representam 3% dos entrevistados. Outros 4% disseram não saber ou não responderam à pesquisa. O nível de confiabilidade é de 95%. 

O levantamento foi encomendado pela TV Verdes Mares e ouviu 1.200 pessoas. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 21 de setembro, com eleitores votantes no Estado do Ceará. A soma dos percentuais pode não totalizar 100% em decorrência de arredondamentos.

SE A ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA FOSSE HOJE E OS CANDIDATOS FOSSEM ESTES, EM QUEM O(A) SR.(A) VOTARIA? (ESTIMULADA %):  

Lula (PT): 63% 
Jair Bolsonaro (PL): 18%
Ciro Gomes (PDT): 10%
Simone Tebet (MDB): 1%
Soraya Thronicke (União): 1%  
Felipe d’Avila (Novo): 0%
Léo Péricles (UP): 0%
Sofia Manzano (PCB):  0%
Padre Kelmon (PTB):  0%
Branco/Nulo: 3%
Não sabe/Não respondeu: 4%

O levantamento foi realizado pelo instituto Ipec Inteligência e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número BR-02694/2022 e no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) sob protocolo CE-03914/2022. O nível de confiança estimado é de 95%. Ao todo, foram ouvidos 1.200 eleitores, de forma presencial, de 56 municípios cearenses.

RODADAS ANTERIORES DA PESQUISA IPEC  
Na primeira rodada de pesquisa Ipec, divulgada em 1º de setembro, Lula tinha 58%, Bolsonaro, 19%, e Ciro, 14%. Em seguida, apareciam Tebet, com 1%.  

Os outros candidatos não pontuaram ou não haviam sido citados pelos entrevistados. Brancos e nulos somavam 4%. Outros 4% disseram não saber ou preferiram não opinar à época.  

Na segunda pesquisa, divulgada no dia 9 de setembro, Lula somou 57% das intenções de votos.  Em segundo lugar apareceu o atual presidente, com 19%, seguido de Ciro Gomes, com 14%. Em quarto lugar, Simone Tebet recebeu 2% das manifestações se votos.  

ESPONTÂNEA  
Na pesquisa espontânea, quando o entrevistador não apresenta os nomes dos candidatos, Lula lidera com 61% das intenções de voto. Em seguida, aparecem Jair Bolsonaro, com 17%, e Ciro Gomes, com 8%. Simone Tebet e Soraya Thronicke foram apontadas por 1% dos entrevistados. Felipe d’Avila, Léo Péricles e Sofia Manzano não pontuaram. 

Outros nomes foram mencionados pelos eleitores, mas não chegaram a pontuar. Brancos e nulos somam 3%. De todos os eleitores ouvidos pela pesquisa, 8% disseram não saber ou preferiram não opinar.  

Já na primeira rodada de pesquisa, Lula tinha 54%, Bolsonaro, 19%, e Ciro, 10%. Em seguida, apareciam Tebet, com 1%. Os outros candidatos não haviam sido citados pelos entrevistados. Brancos e nulos somavam 4%. Outros 13% disseram não saber ou preferiram não opinar à época.  

Na segunda rodada, Lula liderava com 57%. Bolsonaro tinha 18% e Ciro Gomes, em terceiro luar, tinha 10%. Simone Tebet foi apontada por 1% dos entrevistados. Os outros candidatos não haviam sido citados pelos entrevistados. Brancos e nulos somavam 4%. Outros 9% disseram não saber ou preferiram não opinar à época.  


Fonte: Diário do Nordeste


 

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Na ofensiva por voto útil, Lula consegue apoio de ex-presidenciáveis


A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu ontem mais uma cartada em busca do voto útil para tentar a vitória no primeiro turno das eleições. Em um hotel de São Paulo, o petista reuniu oito ex-presidenciáveis para uma declaração conjunta de apoio, incluindo dissidentes do PT e adversários históricos. Nos discursos, as divergências foram pinceladas, mas o ponto comum foi a defesa da democracia, que, na avaliação do grupo, está ameaçada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

Além do vice na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), sentaram-se à mesa Fernando Haddad (PT), Marina Silva (Rede), Luciana Genro (PSol), Henrique Meirelles (União Brasil), Cristovam Buarque (Cidadania), Guilherme Boulos (Psol) e João Goulart Filho (PCdoB). A reunião foi organizada pelo coordenador do programa de governo, Aloizio Mercadante.

"O que vocês estão fazendo no gesto de hoje (ontem), companheiros, é assumindo um compromisso. E não é um compromisso com o Lula. O que vocês estão fazendo é assumir o compromisso de que este país vai voltar a viver democraticamente", disse Lula. "Não é o presidente da República e sua assessoria que determina o que é bom para a sociedade. A sociedade tem de determinar, e o governo tem de abrir espaço e criar canais de participação."

O ex-presidente enfatizou ser o alvo preferencial dos adversários na corrida eleitoral. "Cada gesto meu é na perspectiva de mostrar para a sociedade que eu quero ganhar. Obviamente que é uma eleição atípica, porque todos os candidatos, desde o atual presidente até os outros estão numa briga mais forte contra mim do que contra o próprio presidente, porque eles não querem que eu ganhe no primeiro turno", lamentou.

Um dos apoios improváveis entre os ex-presidenciáveis foi o de Henrique Meirelles, que presidiu o Banco Central durante todo o governo de Lula e foi ministro da Fazenda na gestão Michel Temer. Afastado atualmente da política, Meirelles é crítico de medidas previstas no programa de governo do petista, especialmente a revogação do teto de gastos e da reforma trabalhista.

Ainda assim, o ex-ministro citou indicadores econômicos favoráveis dos oito anos do governo Lula, como a criação de mais de 10 milhões de empregos e crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 4%. "Esse é um resumo dos fatos. Isso é, na minha opinião, o que interessa: emprego, renda, padrão de vida da população e mostrar quem faz. Essa história de falatório pode impressionar muita gente, mas eu acredito em fatos. Olho e vejo o resultado do seu governo", afirmou Meirelles, presidenciável pelo MDB em 2018.

Ele também citou que o aumento dos auxílios, promovido por Bolsonaro às vésperas da eleição, vai causar um problema no futuro, mas que pode ser resolvido.

Divergências
Outros ex-presidenciáveis que estavam na reunião já haviam declarado apoio a Lula, como Boulos e Luciana Genro, cujo partido, o PSol, compõe a chapa do petista. Os dois, porém, têm divergências em relação ao ex-presidente. A legenda, inclusive, foi fundada por Luciana Genro após a saída dela do PT, em 2003.


 

Bolsonaro compara preço da gasolina brasileira ao de Londres durante funeral da rainha


O presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em Londres, onde participa do funeral da rainha Elizabeth II, gravou um vídeo nesse domingo (18) comparando o preço da gasolina vendida na capital da Inglaterra ao do Brasil.

"Estou aqui em Londres, Inglaterra. O preço da gasolina: 1.61 libras (esterlinas). Isso dá aproximadamente R$ 9,70 o litro. Ou seja, praticamente o dobro da média de muitos estados no Brasil", iniciou o candidato à reeleição.

O mandatário aproveitou, então, para fazer campanha política. "A gasolina é uma realidade, uma das mais baratas no mundo". "Um abraço a todos do Brasil. É o governo brasileiro trabalhando por você". 

No início deste mês, a Petrobras reduziu R$ 0,25 no preço da gasolina vendida às distribuidoras. O preço médio passou de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, o que corresponde a uma baixa de 7%. 

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba.

Fonte: Diário do Nordeste


 

Weintraub sobre Bolsonaro: "Não vou passar pano para ladrão"


O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub (PMB), candidato a deputado federal por São Paulo e ex-aliado de Jair Bolsonaro (PL), chamou o presidente de "corrupto". Para ele, a família de Bolsonaro se “lambuzou na corrupção” e ele não vai mais “passar pano”.

Em live, no sábado (17/9), o ex-ministro disse que o bolsonarismo é uma “farsa”. "Que lixo a situação que a gente chegou depois de tanto esforço, tanto sacrifício para andar numa porcaria de um jet ski e ter um monte de mansão", declarou.

"Ele teve que se entregar para o centrão porque a família se lambuzou. A hora que pegaram ele, pegaram o Flavião... Pegaram, pegaram... Tamo aqui, tem foto, tem tudo", completou.

Ainda segundo Weintraub, os brasileiros têm uma escolha: “passar pano para mentira, ou passar pano para ladrão”. "Ladrão! Tá com dificuldade de falar? Porque o bolsonarismo se corrompeu. Eu duvido que ele tenha de falar que ele não entregou o ministério pro Centrão, que nem ele tá falando por aí agora. O que o Bolsonaro quer? Ele quer a estrutura do PL, quer o dinheiro do PL, agora o PP mandou mais dinheiro pra ele também. Bolsonarismo é uma farsa, é uma pirâmide e vai ser desmontado. O que tem de malandro que usa a religião para enganar, pra se dar bem”.

Questionado se o presidente Jair Bolsonaro “rouba ou deixa roubar”, Weintraub respondeu com uma ironia. "Rabo de porco, orelha de porco, pé de porco, focinho de porco. Bicho, se não e porco, é feijoada. Respondidos?", perguntou.


 

Contrariado com embates, Cid Gomes ensaia ofensiva para 'desarmar beligerantes' de PDT e PT


O clima tenso por conta pelas trocas de farpas entre ex-aliados na campanha eleitoral ao Governo do Estado está causando preocupação no comando do grupo governista. Ausente da campanha no primeiro turno por conta do rompimento entre PT e PDT, o senador Cid Gomes (PDT) tem demonstrado desconforto com os confrontos e prepara uma ofensiva para tentar desarmar os beligerantes.

A semana passada foi marcada pelo crescimento das tensões entre Roberto Cláudio, Camilo Santana e Elmano de Freitas. O confronto envolveu, inclusive, a governadora Izolda Cela.

Cid Gomes, que já declarou ter interesse de ser um “bombeiro” para apagar os incêndios entre os partidos para retomada da aliança entre PT e PDT no segundo turno, quer frear o ritmo das hostilidades entre as partes, para não destruir a possibilidade de pontes para um acordo na segunda fase da votação.
Com a sinalização das pesquisas de opinião de que o candidato do União Brasil, Capitão Wagner, tem boas chances de estar entre os dois primeiros, sobraria uma vaga apenas para Elmano ou Roberto Cláudio. Após essa definição, Cid apareceria para tentar os acordos.

Entretanto, o crescimento das hostilidades entre os ex-aliados está preocupando o parlamentar. Cid disse a pessoas próximas o interesse de chamar a atenção de Roberto Cláudio e Camilo Santana no sentido de tentar “acalmar os mais beligerantes” ainda antes do primeiro turno.

Na semana passada, contrariado com as trocas de farpas, Cid partiu em defesa da governadora Izolda. “Eu acho que sinceramente não deve ser favorável a nenhuma campanha falar mal da Izolda. A Izolda é uma pessoa séria, é uma pessoa dedicada, é uma pessoa discreta, que tem assumido uma condição de magistrado", disse o ex-governador, conforme publicou o colunista Wagner Mendes.

Cid ainda aconselhou Roberto Cláudio e até Elmano a concentrarem a campanha em propostas, mas se “o fígado estiver arranhando, ataque esse outro”, no sentido de deixarem de fora dos ataques a governadora.

MOTIVO DO EMBATE
Em propaganda em seu tempo de TV, Roberto Cláudio fez menção à presença de agentes da Polícia Federal na Superintendência de Obras Públicas do governo do Estado. A campanha do PDT moveu uma ação na Justiça Eleitoral acusando o governo de uso político da máquina pública em favor do candidato petista.

A ação está em andamento na Justiça, não tem uma conclusão, mas, no campo eleitoral, as repercussões são imediatas. A propaganda, que inclusive foi retirada do ar, por liminar da Justiça Eleitoral, no fim de semana, desencadeou uma série de declarações públicas dos envolvidos.

A intervenção de Cid entre os aliados é vista por pessoas próximas como fundamental para manter um nível de diálogo para uma possível união no segundo turno. O temor das fontes desta coluna é que a reta final da campanha eleitoral e suas intempéries terminem por detonar o resto de diálogo.

Fonte: Diário do Nordeste


 

Temos um presidente que é um problema Mundial


 

Pesquisa Ipec: Lula tem 47% das intenções de voto, Bolsonaro tem 31% e Ciro, 7%


A quinta rodada da pesquisa de intenção de voto para Presidência da República do Instituto Ipec, divulgada na noite desta segunda-feira (19), mostrou que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando, com 47% das intenções de voto. Na sequência, vem o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 31%.

O levantamento, a menos de duas semanas do primeiro turno das eleições, foi contratado pelo g1, TV Globo e Globonews.

O candidato Ciro Gomes (PDT) tem 7% e Simone Tebet (MDB), 5%.

A sondagem foi realizada entre os dias 17 e 18 de setembro, com 3.008 entrevistados em 181 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

VEJA OS NÚMEROS DA PESQUISA: 

Lula (PT): 47% 
Jair Bolsonaro (PL): 31% 
Ciro Gomes (PDT): 7% 
Simone Tebet (MDB): 5% 
Soraya Thronicke (União Brasil): 1%
Felipe d’Avila (Novo): 0% 
Vera (PSTU): 0% 
Constituinte Eymael (DC): 0%
Léo Péricles (UP): 0% 
Pablo Marçal (PROS): 0%
Roberto Jefferson (PTB): 0% 
Sofia Manzano (PCB): 0% 
Branco/nulo: 5% 
Não sabe/não respondeu: 4% 


PESQUISA ANTERIOR
Na pesquisa divulgada há uma semana, no dia 12 de setembro, Lula aparecia com 46% das intenções de votos no primeiro turno, seguido por Bolsonaro, com 31%. Em terceiro lugar estava Ciro, com 7%. 

Fonte: Diário do Nordeste


 

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Em Fortaleza, Simone Tebet faz caminhada no Centro ao lado de Tasso Jereissati e defende propostas


A candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) está em Fortaleza, nesta quinta-feira (15), e percorreu as ruas do Centro em campanha. Ela, que não conta com o apoio do MDB no Ceará, cumpriu a agenda ao lado do senador Tasso Jereissati (PSDB) que na que pré-campanha foi cogitado para ser candidato a vice de Simone no pleito. 

Nesta campanha, essa é a primeira passagem da senadora e candidata pelo Ceará. Na agenda, primeiro concedeu entrevista coletiva à imprensa e em seguida, por volta das 10h, seguiu em caminhada pelo Centro. Simone mencionou algumas propostas, como a necessidade de geração de emprego, combate à fome e atenção à saúde da população idosa, e destacou iniciativas específicas para o Nordeste. 

Na agenda em Fortaleza, a candidata deve almoçar com jovens empresários e convidados da sociedade civil.

Além de Tasso, entre os apoiadores, Simone estava acompanhada por Roberto Freire, presidente Nacional do Cidadania; por Alexandre Pereira, presidente estadual do Cidadania no Ceará; pelo ex-vice-prefeito de Fortaleza e candidato a deputado federal, Moroni Torgan (Cidadania), pela vereadora de Fortaleza, Cláudia Gomes (PSDB) e a ex-vereadora de Caucaia Emília Pessoa (PSDB). 

APOIOS NO CEARÁ
No Ceará, o partido de Simone, o MDB, mantém coligação com o Partido dos Trabalhadores (PT), e tem como candidato ao governo Elmano de Freitas e à presidência, Lula. Ela não tem o apoio das principais lideranças do MDB no Estado, mas conta com o apoio de Tasso. 

A candidata foi questionada, em Fortaleza, sobre essa ausência de apoios, de nomes como o ex-senador Eunício Oliveira, e destacou que “está muito bem acompanhada, muito feliz de estar ao lado do Cidadania e PSDB”, que, segundo ela, são “suas referências”. 

A candidata enfatizou que as lideranças do MDB no Ceará, que não a apoiam agora, “sempre estiveram do outro lado e eu sempre me insurgi contra essa ala do MDB, que é uma ala que sempre esteve com fisiologismo ao lado do Presidente da República, no caso específico do ex-presidente Lula”. 


Fonte: Diário do Nordeste


 

Pesquisa Datafolha: Lula tem 45% das intenções de voto e Bolsonaro, 33%; Ciro tem 8%


Nova rodada de pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (15), mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 45% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), aparece na sequência com 33%. 

Ciro Gomes (PDT) tem 8%, permanecendo em terceiro lugar. Simone Tebet (MDB) aparece em quarto lugar, com 5%. 

Em relação ao levantamento anterior do instituto, divulgado no último dia 9, Lula permaneceu com o mesmo percentual de intenção de votos. Bolsonaro foi de 34% para 33%. E Ciro, que tinha 7%, agora tem 8%. 

O Datafolha ouviu 5.926 pessoas em 300 municípios do País. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O instituto realizou o levantamento entre 13 e 15 de setembro. A pesquisa foi encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela Globo.

VEJA OS NÚMEROS DA PESQUISA ESTIMULADA:
Lula (PT): 45% 
Jair Bolsonaro (PL): 33% 
Ciro Gomes (PDT): 8%
Simone Tebet (MDB): 5%
Soraya Thronicke (União Brasil): 2%
Pablo Marçal (PROS): 0%
Felipe d'Avila (NOVO): 0% 
Vera (PSTU): 0% 
Sofia Manzano (PCB): 0%
Constituinte Eymael (DC): 0% 
Léo Péricles (UP): 0%
Padre Kelman (PTB): 0% 
Em branco/nulo/nenhum: 4% 
Não sabe: 2%

Já nos votos válidos, sem contar nulos, brancos ou indecisos, Lula aparece com 48%. Bolsonaro tem 36% neste cenário.

Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, Lula está com 41% das intenções de voto e Bolsonaro, com 31%. Ciro aparece citado por 4% dos entrevistados, enquanto Simone Tebet fica em 3%.

Fonte: Diário do Nordeste


 

Cid Gomes sai em defesa da governadora após embates: 'Izolda é uma pessoa séria'


Cumprindo agenda com a governadora Izolda Cela, em Sobral, nesta quinta-feira (15), o senador licenciado Cid Gomes (PDT) saiu em defesa da gestora após confrontos nos últimos dias entre a ex-correligionária e o candidato ao Governo do Estado, Roberto Cláudio (PDT).

"Eu acho que sinceramente não deve ser favorável a nenhuma campanha falar mal da Izolda", disse durante coletiva de imprensa.

Cid, que está neutro na disputa pela sucessão estadual no primeiro turno das eleições no Ceará, defendeu a aliada após embates com o ex-prefeito de Fortaleza nas redes sociais.

"A Izolda é uma pessoa séria, é uma pessoa dedicada, é uma pessoa discreta, é uma pessoa que tem assumido uma condição de magistrado", disse o ex-governador.

A campanha de Roberto Cláudio tem acusado o Palácio da Abolição de usar a máquina estadual para cooptar aliados para a campanha de Elmano de Freitas (PT). A governadora, no entanto, tem negado as acusações.

O assunto foi parar na propaganda eleitoral de rádio e televisão, e rendeu ainda mais desgastes nesta quinta-feira.

Diante desse cenário, Cid sugeriu que as campanhas de Elmano de Freitas (PT) e Roberto Cláudio (PDT) se concentrasse em propostas e que reservasse os ataques, caso seja necessário, nas palavras dele, para a candidatura de Capitão Wagner (União).

"Estando Elmano e Roberto Cláudio, devem concentrar as suas campanhas em propostas, e, se tá ali o fígado arranhando alguma coisa, ataque esse outro, ataque esse outro aí", sugeriu.

EVENTO
Izolda Cela participou de evento em Sobral, na noite desta quinta, ao lado do senador licenciado Cid Gomes, do prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT), e do ex-prefeito de Sobral, Veveu Arruda (PT).

A pauta do encontro foi educação. Ambos participaram do evento internacional da Fundação Lemann sobre a educação do Ceará e de Sobral.

Fonte: Diário do Nordeste


 

Candidatos no Ceará já arrecadaram mais de R$ 170 mil por meio do financiamento coletivo


Com o desafio de arrecadar recursos para a campanha eleitoral, alguns candidatos optam pelo financiamento coletivo, as conhecidas "vaquinhas virtuais" como forma de atrair a doação de eleitores para as candidaturas. 

Segundo dados do Divulgacand, até esta quarta-feira (14), 20 candidatos do Ceará estavam arrecadando recursos por meio de empresas desta modalidade de financiamento. Somadas, as candidaturas receberam R$ 170.370,78, até a data citada.  

A campeã de arrecadação é a candidata a deputada federal Mayra Pinheiro (PL), que arrecadou cerca de R$ 67,8 mil, segundo dados do Divulgacand. 

Entre os partidos, o Psol é o que mais conta com candidatos usando o financiamento coletivo como forma de receber recursos: dos 20 candidatos listados, 12 integram o partido. 

Além do Psol, candidaturas do Novo, PL, PSD, PT, Republicanos e União Brasil também estão utilizando empresas de crowdfunding para receber doações.

QUAIS AS REGRAS DO FINANCIAMENTO COLETIVO?
O financiamento coletivo como forma de atrair recursos para as candidaturas está sendo usado pela terceira vez em uma campanha eleitoral. Estabelecido por meio de legislação em 2017, a primeira disputa que contou com arrecadação por este meio foi a de 2018. 

Os candidatos que optarem por usar esta modalidade, precisam escolher entre empresas previamente cadastradas no Tribunal Superior Eleitoral.

As doações também possuem exigências, segundo a Justiça Eleitoral. A empresa de crowdfunding deve identificar cada doador e discriminar, individualmente, as quantias doadas às campanhas, a forma de pagamento e a data de contribuição. 

Somente pessoas físicas podem doar e há um limite para a transferência pelo site, que não deve ser superior a R$ 1.604,10. Caso o valor seja superior, a doação deve ser por meio de transferência eletrônica ou cheque cruzado e nominal.

O valor mínimo para a doação é estabelecido pelos sites de financiamento coletivo ou pelos candidatos, mas costuma variar entre R$ 10 e R$ 20. Também devem ser emitidos recibos para cada doação. 

VEJA A LISTA DOS CANDIDATOS QUE ESTÃO ARRECADANDO RECURSOS PELO FINANCIAMENTO COLETIVO

> CANDIDATOS A DEPUTADO FEDERAL
Ailton Lopes (Psol): R$ 25.605,89
Anna Karina do Vozes feministas (Psol): R$ 8.772,51
Emanuel Mota (PSD): R$ 8.770
Gabriel Aguiar (Psol): R$ 6.339
João Alfredo (Psol): R$ 7.677,09
Lídia do Bora de Ruma (Psol): R$ 2.220
Maya Eliz (Psol): R$ 330
Mayra Pinheiro (PL): R$ 67.801,97
Roberta Menezes (Psol): R$ 1.885
Ronaldo Martins (Republicanos): R$ 80 
Samuel Lima (Novo): R$ 580


> CANDIDATOS A DEPUTADO ESTADUAL
Adriana Geronimo (Psol): R$ 5.611
Dr. Edmar Fernandes (PL): R$ 6.290    
Dr. Isaque Rabelo (Novo): R$ 750
Gabriela Gomes (Psol): R$ 315
Nestor Bezerra (Psol): R$ 450
Preta Karol (PT): R$ 20
Renato Roseno (Psol): R$ 22.613,32
Sargento Reginauro (União Brasil): R$ 1.000
Zuleide Queiroz (Psol): R$ 3.260

Fonte: Diário do Nordeste