sexta-feira, 29 de julho de 2011

O fedor da corrupção nos banheiros, agora também na Prefeitura do Ipú.

Às voltas com nova denúncia de irregularidade na prefeitura de Ipu, desta vez na licitação de kits sanitários, o prefeito Sávio Pontes garante que já concluiu a instalação de 90% do material contratado e que o restante será finalizado até o dia 15 de agosto. As explicações, porém, causam mais dúvida na população, que questiona a qualidade dos serviços feitos até aqui.

A empresa vencedora do certame está sob suspeita. O portal Ceará Agora teve acesso a documentos que apontam para fraude da disputa para construção de 2.108 kits sanitários. A irregularidade, reforçada por notas fiscais e cheques assinados, é alarmante. Assim como nas investigações envolvendo associações de Pindoretama, Chorozinho, Horizonte, Pacajus e Cascavel, as acusações são uma nova página no conturbado momento político do Ceará e se revelam apenas como a ponta do iceberg nos contratos firmados para construção de kits sanitários.

Em Ipu, o edital da licitação foi emitido no dia 16 de março de 2009, no valor de R$ 3.159,976, com inscrição de seis empresas. Mas o que parecia ser uma disputa normal se transformou em um emaranhado de irregularidades e favorecimento. A empresa vencedora, Construcon Comércio e Construção Ltda., foi criada cinco dias antes do certame, em 11 de março, segundo a própria Receita Federal. Nesta data, a empresa tinha capital inicial de R$ 20 mil e não poderia participar da licitação, porque não correspondia a 10% do valor do serviço. Mas no exato dia 16, a Construcon efetivou um aditivo ao Contrato Social, aumentando o capital em mais R$ 320 mil.

A Diretoria de Fiscalização do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), após constatar as irregularidades, questionou o trabalho da Comissão Permanente de Licitação do município, por não ter inabilitado a empresa.

Outro fato que causou estranheza foi o pagamento da metade do valor total dias após o encerramento do certame. O montante de R$ 1.580,943 estava diluído em dois cheques, assinados pelo prefeito Sávio Pontes e pelo tesoureiro Roberto Eufrásio de Alencar, datados em 17 de março, seis dias depois da criação da empresa e um dia após a concorrência. E as notas fiscais, referentes aos valores, foram emitidas no dia seguinte a da data dos cheques.

Para o Tribunal de Contas dos Municípios, os indícios de fraudes são fortes. O documento do órgão cita que a despesa pública se realiza mediante três atos: o empenho da despesa, a liquidação e o pagamento. Assim, houve inversão das fases, caracterizando “indícios fortes de conluio entre a empresa e o gestor, por antecipação de pagamento sem a devida contrapartida física dos serviços”.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Empresa do Sen. Eunício é acusada de burlar licitação de 300 milhões.

BRASÍLIA - A direção da Seebla Engenharia afirmou neste domingo, 10, ao Estado que a Petrobrás sabe desde o dia 11 de maio do assédio da empresa Manchester Serviços Ltda. para fazer um acordo numa licitação de R$ 300 milhões na Bacia de Campos, região de exploração do pré-sal no Rio de Janeiro. A Manchester pertence ao senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).


De acordo com a Seebla, o episódio foi relatado à ouvidoria da Petrobrás. O número de protocolo da denúncia, segundo a empresa, é 03.730. Além da denúncia oficial, a empresa também diz que relatou o episódio ao gerente executivo da Petrobrás, José Antonio Figueiredo.

Neste domingo, 10, o Estado revelou que a Manchester, com o intuito de fraudar a licitação, soube com antecedência da relação de concorrentes. O contrato de R$ 300 milhões deve substituir os serviços emergenciais que já renderam R$ 57 milhões sem licitação para a empresa do senador. De posse dos nomes dos concorrentes, a Manchester procurou empresas para fazer acordo e ganhar o contrato. Uma das visitadas pela direção da Manchester foi a própria Seebla, conforme mostram os registros do prédio dessa empresa em São Paulo.

Em resposta ao Estado na sexta-feira, a Petrobrás afirmou que "desconhece" qualquer conversa entre concorrentes antes da licitação. O diretor da ouvidoria da Seebla, Milton Rodrigues Júnior, disse ontem que relatou à Petrobrás "chantagem" e "ameaça de retaliação" pela Manchester antes da licitação, ocorrida no dia 31 de março. O relato ocorreu em 11 de maio, 12 dias depois de a comissão de licitação declarar a proposta da Manchester em primeiro lugar com um valor R$ 64 milhões a mais do que a oferta da Seebla.

Segundo Rodrigues, haverá uma reunião amanhã com a ouvidoria da estatal no Rio para que sejam fornecidos mais detalhes do episódio. No encontro, segundo ele, a Seebla deve informar que tipo de acerto foi oferecido pela empresa de Eunício Oliveira antes da concorrência. Uma proposta que, de acordo com a Seebla, envolveria repasse de porcentuais do contrato que a Manchester fecharia com a Petrobrás. Documentos neste sentido devem ser entregues à estatal.

O senador e a Petrobrás divulgaram notas negando irregularidades no processo.

sábado, 9 de julho de 2011

Surge uma nova criatura na República Brasileira.

"A imprensa brasileira é muito vagabunda... Não leio mais porra nenhuma, a vida ficou leve para cacete, tá muito bom."


Esta pérola foi dita pelo Sr. Ricardo Teixeira Pres. da CBF em entrevista a revista Piauí, mostrando a arrogância e prepotência de uma pessoa muito influente e abastarda que se acha acima da lei, mesmo sendo um corrupto costumais envolvido em muita podridão aqui e fora do País, ainda  tem a petulância de criticar uma parte da nossa imprensa que ainda não se rendeu ao capricho desse novo ser, o corrupto prepotente que fica possesso e indignado quando tem descoberto suas falcatruas. Essa nova criatura que surgiu aqui, no Brasil da impunidade, está se alastrando e transformando verdades em mentira, ilícitos em lícitos e se multiplicando de uma forma assustadora.

Ronda do Quarteirão vira ambulância em Caucaia.

Uma jovem de 18 anos deu a luz a um bebê dentro de uma viatura do Ronda do Quarteirão na manhã deste sábado (9). O parto aconteceu por volta das 7h30min da manhã na viatura 1104, que faz a cobertura do Conjunto São Miguel e bairro Parque das Nações, em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).


Segundo informações dos policiais, a mãe da criança, Maria Liviane Sales de Ávila, havia ligado para o Samu, mas foi informada que a ambulância iria demorar para chegar. Já com a bolsa estourada, os familiares da jovem ligaram para o Ronda, que a levaria para ao hospital. Maria Liviane, no entanto, já entrou na viatura em trabalho de parto.

A mãe da criança estava acompanhada da irmã Lidiane Sales, que contou a nossa equipe que a Maria Liviane já estava sentindo dores desde a madrugada. A equipe dos soldados Cavalcante, Farias e Castelo Branco, então, fez o parto da pequena Ívina dentro da viatura. Após o parto, o bebê e a mãe foram levados para o Hospital Santa Teresinha, em Caucaia.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Arrogância e prepotência dos corruptos, aonde a corrupção é regra!

Atualização das 18h22 - "Eu não aceito ser afastado. Ou a presidenta me exonera ou me mantém no cargo definitivamente", disse Luiz Antonio Pagout, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), um dos quatro altos funcionários do Ministério do Transporte que Dilma mandou afastar sob a suspeita de envolvimento com irregularidades.


O desabafo de Pagout foi ouvido ontem por parlamentares do PR e o senador Blairo Maggi (PT-MT). Foi Blairo que indicou Pagout para o cargo quando Lula ainda era presidente da República. Pagout, ontem, protocolou um pedido de férias. Ele mesmo despachou o pedido. E hoje enviou ofício a Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados, se oferecendo para ser ouvido ali.

No fim do ofício, Pagout comunica que estará disponível para ser ouvido pelos deputados tão logo termine suas férias e ele esteja de volta ao DNIT. Blairo comentou, hoje, com colegas que Pagout não perdeu nem perderá o cargo.

Valor Econômico

A decisão do ministro dos Transportes e presidente licenciado do PR, Alfredo Nascimento, de pedir o afastamento de quatro integrantes da cúpula da Pasta após denúncias de corrupção, abriu uma crise no partido. Em entrevista ao Valor, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, filiado ao PR do Mato Grosso, disse que não aceita o afastamento do cargo e vai pedir que o ato seja reconsiderado.

Pagot informou que soube do seu afastamento pela imprensa, no sábado. "O ministro me ligou e disse que a presidenta Dilma exigiu que ele tomasse uma providência, mas não me falou de afastamento", disse Pagot. "Não é assim que se tira uma pessoa, sem provas, nada. Vou procurar o ministro. Estou sendo injustiçado e constrangido. Vou manifestar que não aceito nem a acusação nem o afastamento para investigação. Fazer isso comigo é um absurdo."

Também foram afastados o chefe de gabinete do ministro, Mauro Barbosa da Silva; o assessor do gabinete, Luís Tito Bonvini; e o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves.

A decisão foi tomada após reportagem da "Veja", que aponta suposta cobrança de propina por integrantes do PR para liberar aditivos de contratos e viciar licitações. Em 24 de junho, segundo a revista, a presidente Dilma Rousseff teve encontro com a cúpula da Pasta, na qual criticou o aumento do orçamento de obras viárias.

Pagot, cujo padrinho político é o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR-MT), nega qualquer irregularidade no Dnit e afirma que as obras executadas pela autarquia têm orçamento aprovado pelo ministério e pelo Congresso, além de passar pelo pente-fino feito dos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União. "Executamos só aquilo que é aprovado, não inventamos orçamento. É um absurdo. Não estou apenas indignado, estou furioso com essa situação", disse.

domingo, 3 de julho de 2011

Empresa do Sen. Eunício faz contrato sem licitação com a Petrobras.

“A empresa do senador e ex-ministro das Comunicações do governo Lula, Eunício Oliveira (PMDB-CE), a Manchester Serviços LTDA, assinou oito contratos consecutivos e sem licitação com a Petrobras entre fevereiro de 2010 e junho deste ano, o que soma R$ 57 milhões, denunciou hoje o jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o jornal, documentos da estatal mostram que todos os contratos, com duração de dois a três meses cada, foram assinados por meio de “dispensa de licitação”, sem concorrência pública. Só no ano passado, R$ 25 milhões de foram repassados à Manchester, e um contrato de R$ 8,7 milhões foi fechado a nove dias das eleições presidenciais.


A empresa tem sede em Brasília, mas abriu uma filial em Macaé, a poucas quadras da sede da estatal, e fornece mão de obra terceirizada à Petrobras. De acordo com o Estado, os diretores da Área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, e de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, foram indicados pelo PMDB no último governo e mantidos pela governo Dilma. A Petrobras confirmou ao jornal os contratos sem disputa pública por “problemas no processo licitatório”.

O senador afirmou estar afastado das decisões da empresa e preferiu não falar. O sócio dele, Nelson Ribeiro Neves, afirmou ao jornal que o fato de Eunício ser senador não influenciou os contratos e que tudo foi feito dentro da lei. Ele disse que os contratos são uma continuidade de serviços fechados há anos, apesar de a Petrobras afirmar que os contratos são novos, somente enquanto não fecha processo de licitação. A Manchester é uma das empresas envolvidas no “mensalão do DEM” no Distrito Federal, em que aparece no relatório da Polícia Federal suspeita sobre pagamento de R$ 666 mil autorizado pelo governo do DF.”