segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Ao lançar Camilo pré-candidato ao Senado, PT busca amenizar desgastes com PDT e aliados.


Após Camilo Santana (PT) classificar como "cegueira política" a cobrança de espaços no governo por alas do partido, o diretório estadual do PT aprovou, nesse sábado (29), o nome do governador como pré-candidato da sigla ao Senado e a continuidade do acordo com o PDT para as eleições de outubro. 

A decisão joga um balde de água fria em movimentos petistas que militam pela candidatura própria do partido à sucessão do governador e tenta evitar desgastes com o principal aliado, que é PDT.

O senador Cid Gomes, o governador Camilo Santana e o deputado federal José Guimarães têm dialogado no sentido de manter o acordo político-eleitoral entre as duas legendas, com o PDT encabeçando a chapa para a chefia do Palácio da Abolição.

Alas petistas ligadas a Luizianne Lins e José Airton contestam a aliança e discutem um movimento de candidatura própria.

Em meio a esse movimento interno, que realizou evento para discutir a tese na última quinta-feira (27), a reunião do diretório estadual acabou aprovando uma cláusula que mantém a aliança em torno dos partidos que participaram da campanha eleitoral de Camilo e que ajudaram o petista a governar na Assembleia Legislativa do Ceará.

POSICIONAMENTOS
Nas redes sociais, o deputado federal José Guimarães comemorou as decisões aprovadas pela maioria na reunião de sábado. Já petistas a favor da candidatura própria não se posicionaram sobre o encontro. Luizianne e José Airton não reproduziram publicamente as decisões aprovadas no diretório estadual.

Fonte: Diário do Nordeste


 

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