segunda-feira, 31 de maio de 2021

Fortaleza poderá começar a vacinar população geral a partir da próxima semana


De acordo com o prefeito José Sarto (PDT), a meta é que, até a próxima semana, Fortaleza comece a vacinar a população em geral, em ordem decrescente de idade. A previsão é que nesta semana seja concluída a vacinação de pessoas com comorbidades e profissionais da educação, segurança pública, agentes aeroportuários e de pessoas em situação de rua. Assim, o Município espera poder seguir o Plano Nacional de Imunização (PNI) e abrir a vacinação para o público em geral. 

"Na semana que vem, se Deus permitir, e com o trabalho dessa equipe, a gente vai começar a vacinar a população, evidentemente numa ordem decrescente de idade", afirmou o prefeito. "A gente tem a meta de que semana que vem a gente deve ter novas notícias boas para a população de Fortaleza", pontou ainda o gestor.

Nesta terça-feira, 1ª, está marcada uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite do Estado do Ceará (CIB-CE) , entre gestores da Saúde do Estado e dos Municípios. Em pauta, segundo a titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Ana Estela, está o seguimento da campanha de vacinação de Covid-19 e a definição dos critérios que os municípios devem seguir. Vacinação da população geral (18 a 59 anos) poderá ocorrer de maneira escalonada e por faixas etárias decrescentes em paralelo à imunização dos grupos prioritários

Fonte: O Povo
 

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Nove governadores são convocados a depor na CPI da Covid-19; Pazuello e Queiroga vão falar novamente


Nove governadores e um ex-governador foram convocados para prestarem depoimentos na CPI da Covid-19, sobre possíveis irregularidades no uso de recursos repassados pelo governo federal. O pedido foi aprovado pelos senadores na sessão desta quarta-feira (26). 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-ministro Eduardo Pazuello também foram convocados.

A lista de convocados foi decidida após a primeira reunião secreta entre os membros da comissão. Segundo o presidente da comissão Omar Aziz (PSD-AM), a decisão se baseou nos estados onde houve operações da Polícia Federal.

Dessa forma, foram convocados:
Wilson Lima (AM), Helder Barbalho (PA), Ibaneis Rocha (DF), Mauro Carlesse (TO), Carlos Moises (SC), Antonio Oliverio Garcia de Almeida (RR), Waldez Góes (AP) e Marcos José Rocha dos Santos (RO). O ex-governador do Rio, Wilson Witzel, também foi convocado.

Durante a sessão, os senadores acordaram não votar a convocação de prefeitos.

Também nesta quarta-feira (26), o vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou requerimento para convocar o presidente Jair Bolsonaro para prestar depoimento à comissão, na condição de testemunha.

No entanto, alguns juristas consideram que a convocação do presidente não é possível, por conta da equiparação dos poderes. Segundo essa linha de argumentação, o chefe do Executivo apenas poderia prestar depoimentos, mesmo como testemunha, ao Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido do procurador-geral da República.

Fonte: Diário do Nordeste


 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Bolsonaro debocha e despreza o sofrimento de doentes e mortos


 

Ao lado de Pazuello, Bolsonaro faz passeio de moto no Rio de Janeiro e gera aglomeração

Foto: Jorge Hely/Framephoto/Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou, neste domingo (23), de um passeio pelas ruas do Rio de Janeiro. Ele percorreu mais de 30 quilômetros na cidade. O evento ocorreu três dias após ele dizer, em live, que voltou a ter sintomas da Covid-19. O passeio gerou aglomeração. Agora, o presidente reúne aliados em um trio elétrico. Entre os presentes está o ex-ministro Eduardo Pazuello. 

A Prefeitura do Rio de Janeiro estima que participam do evento de 10 mil a 15 mil pessoas. Bolsonaro, assim como Pazuello e a maioria dos presentes, não usa máscara. A manifestação foi convocada por apoiadores do chefe do executivo nacional.


MOTOCICLISTAS
O passeio começou pouco depois das 10h, mas desde às 8h apoiadores já se concentravam no Parque Olímpico da Barra, local onde o ato iniciou. Bolsonaro chegou de helicóptero por volta das 9h30. 

Ao todo, mil policiais militares de quatro batalhões do Rio atuam no esquema de segurança. Até as 10h25, apesar dos reflexos no trânsito, nenhum incidente havia sido registrado. O uso de máscaras entre os milhares de presentes era pouco comum. A maioria deixou de lado a proteção.
No dia 10 de maio, o presidente já havia realizado um passeio de moto pela periferia do Distrito Federal, durante o qual também desrespeitou as regras sanitárias. O mesmo ocorreu no dia 9 de maio, também em Brasília, em novo trajeto com centenas de motoqueiros.


COVID-19
Na última quinta-feira (20), Bolsonaro afirmou que poucos dias antes havia se sentido mal e tomado cloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz no tratamento da Covid-19 e associado a efeitos adversos. Ele também disse que seu exame deu negativo – o que não exclui a possibilidade de que estivesse infectado.

Decreto em vigor do Governo do Rio de Janeiro prevê o uso obrigatório de máscara em qualquer ambiente público, assim como distanciamento mínimo de 1,5 metro. Já o decreto da Prefeitura do Rio mantém proibida a realização de eventos em áreas públicas.


Na última sexta-feira (21), o Governo do Maranhão autuou Bolsonaro por gerar aglomeração com mais de cem pessoas sem controle sanitário e por não usar máscara em evento em Açailândia (a 560 km de São Luís).

Médicos e especialistas da saúde têm alertado sobre a possibilidade de uma terceira onda da pandemia no Brasil. A cidade do Rio está neste momento com 95% dos leitos de UTI públicos ocupados.

Fonte: Diário do Nordeste


 

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Lewandowski nega habeas corpus para Mayra Pinheiro ficar em silêncio na CPI da COVID-19


O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, nesta terça-feira (18), o pedido de habeas corpus feito por Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, no qual ela solicitou o direito de não responder às perguntas feitas durante sua oitiva na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, marcada para quinta-feira (20). 

Para o ministro do STF, "nada há nos autos que leve à conclusão de que se deva deferir à paciente o direito de permanecer calada durante seu depoimento, mesmo porque essa proteção constitucional é reservada àqueles que são interrogados na condição de investigados, acusados ou réus por alguma autoridade estatal". 

Lewandowski ainda pontuou que Mayra tem a obrigação de comparecer e prestar depoimento na figura de testemunha reforçada pelo fato de ela ser servidora pública, e que deve permanecer "à disposição dos senadores [...] até o encerramento dos trabalhos, não lhe sendo permitido encerrar seu depoimento, de forma unilateral, antes de ser devidamente dispensada."

Em seus argumentos para tentar o habeas corpus, Mayra afirmou que os depoentes estão sendo tratados na CPI com agressividade, e que, por isso, há a necessidade de preservar as testemunhas. 

Apelidada como "Capitã Cloroquina", Mayra se destacou pela defesa do chamado "tratamento precoce" contra a Covid-19, com uso de medicamentos sem eficácia no combate à pandemia, como ivermectina e hidroxicloroquina.

Em janeiro de 2021, Mayra coordenou uma visita ao Amazonas na qual houve o incentivo do tratamento precoce. Dias depois, a capital do estado, Manaus, enfrentou uma crise pela falta de cilindros de oxigênio, bastante demandados por pacientes contaminados pelo novo coronavírus. 


Na sexta-feira (14), Lewandowski concedeu ao ex-ministro Eduardo Pazuello o direito de ficar calado em seu depoimento à CPI, que deve ocorrer na quarta-feira (19). No caso de Pazuello, o pedido foi feito pela Advocacia-Geral da União (AGU). Em seu despacho, o ministro do STF explicou que o depoente pode não responder a perguntas que possam lhe incriminar.

Fonte: CNN Brasil


 

Mais 25.740 doses de vacinas da Pfizer chegam ao Ceará


Imunizantes deste novo lote se somarão aos demais que estão sendo oferecidos aos grupos prioritários

O Ceará recebeu, na noite desta terça-feira (18), mais 25.740 doses de vacinas da Pfizer, que se somarão aos demais imunizantes que estão sendo oferecidos aos grupos prioritários. Este novo lote é o 27º que foi enviado ao Estado. 

Nas redes sociais, o governador Camilo Santana publicou fotos do desembarque do novo lote e escreveu que "seguiremos lutando por mais vacinas para imunizar os cearenses o mais rápido possível contra a Covid".


Durante a madrugada desta terça-feira (18), aterrissou no Aeroporto de Fortaleza o carregamento com outras 240,2 mil doses do imunizante da AstraZeneca.

Fonte: Diário do Nordeste


 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Ministro Ricardo Lewandowski concede a Pazuello direito de ficar calado na CPI da Covid.


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, concedeu ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello o direito de ficar em silêncio durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.


Lewandowski atendeu a pedido da Advocacia Geral da União (AGU) para que o ex-ministro não precise responder a perguntas dos senadores. O depoimento do general do Exército à comissão está marcado para o próximo dia 19.

O pedido foi articulado pelo Palácio do Planalto na tentativa de evitar novos desgastes na CPI, principalmente após o interrogatório do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten.

Relator de uma série de processos que tramitam no Supremo a respeito das ações do governo federal no enfrentamento à pandemia, Lewandowski concedeu o benefício a Pazuello em consonância com amplo conjunto de precedentes existente na corte.

Na manhã desta sexta, antes da decisão do Supremo, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) defendeu o direito de Pazuello de não responder a perguntas na CPI e afirmou que o pedido de habeas corpus da AGU não indica medo por parte do governo. "Não, não vejo medo", disse.

Mourão afirmou que "tudo é possível acontecer dentro daquela CPI". "A forma como for conduzido interrogatório. Considero que no final das contas o Pazuello já é investigado, tem um inquérito que a Polícia Federal está tocando aí em relação ao caso de Manaus", afirmou.


PEDIDO
A Advocacia pediu ao STF que fosse assegurado o direito de Pazuello responder às perguntas que, a seu juízo, não configurem violação a tal prerrogativa. E que não seja ameaçado de ser incriminado por falso testemunho ou de prisão em flagrante.

Em ofício enviado a Lewandowski nesta sexta, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), pediu ao ministro para negar o benefício ao ex-ministro da Saúde.

O parlamentar disse que o general "aparentemente pode estar objetivando proteger possíveis infratores, cujos nomes poderiam surgir de seu depoimento".


 

Mutirão de vacinação aplica 31.693 doses em Fortaleza


O mutirão de vacinação realizado nos 67 pontos de acolhimento aplicou 31.693 em pessoas que estavam com a segunda dose de CoronaVac em atraso, neste domingo (16), em Fortaleza. A expectativa era receber 39 mil agendados.  

Nas redes sociais, o prefeito José Sarto escreveu que o fato é "um número que nos enche de orgulho, pois expressa a dedicação de nossas equipes de saúde. Seguiremos firmes, até que a vacina chegue a todos os fortalezenses".

Já nesta segunda-feira (17), explicou José Sarto, a Prefeitura dará mais uma oportunidade ao público da terceira fase da campanha de imunização que, por algum motivo, perdeu a data de agendamento. O atendimento será presencial e realizado no Centro de Eventos, no salão Taíba.

Fonte: Diário do Nordeste
 

Novo decreto estadual autoriza aulas práticas presenciais em escolas, ensino superior e cursinhos


A partir desta segunda-feira (17), aulas práticas e extracurriculares em escolas, instituições de ensino superior e cursinho poderão ser retomadas de forma presencial nas microrregiões de Fortaleza e Sobral. A autorização foi anunciada na última sexta-feira (14), pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT). 

Conforme o decreto, a flexibilização afeta áreas em que o ensino remoto é "inviável". Apesar do retorno, as aulas precisam ser limitadas para 50% da capacidade. Entre os setores diretamente beneficiados está o de cursos livres, como música e idiomas. 

As novas regras permitem ainda o funcionamento de escolinhas de esporte, inclusive em “areninhas”, observadas as medidas sanitárias previstas em protocolos e o uso obrigatório de máscaras de proteção. 

“O funcionamento de escolinhas de esporte em “areninhas” e outros equipamentos públicos não libera o uso desses espaços para as demais práticas de atividade esportiva coletiva, como jogos amadores e competições”, pondera o Governo do Ceará. 


REGRAS SE MANTÉM
Conforme o novo decreto, continuam liberadas as aulas práticas em cursos de nível superior da área da saúde, bem como as atividades presenciais de ensino já autorizadas nos decretos anteriores, mas com limitação de 50% da capacidade de alunos por sala de aula.

“Também permanecem liberadas as aulas presenciais para os discentes de formação, habilitação e qualificação de cursos em andamento junto à Academia Estadual de Segurança Pública, desde que inviável a realização das aulas remotamente”, acrescenta o texto. 

Fonte: Diário do Nordeste


 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Governo Federal recusou vacina da Pfizer desde Maio de 2020


 

Gerente da Pfizer confirma à CPI que Governo recusou pelo menos cinco ofertas de vacina

 


O gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que o Governo Federal ignorou pelo menos cinco ofertas de doses da vacina feita pela farmacêutica em 2020. Dentre elas, a remessa de 70 milhões de imunizantes. O CEO prestou depoimento a senadores na CPI da Covid-19 nesta quinta-feira (13). As cláusulas do contrato Pfizer, contestadas por apoiadores do Governo, teriam sido o principal impeditivo para ser celebrado um acordo entre a empresa e a União para compra de imunizantes.


O senador Jean Paul Prates (PT-RN), que perguntou sobre as ações do Governo diante do impasse contratual, criticou o Executivo por, segundo ele, não ter feito uma contraproposta à empresa e ter ido à imprensa reclamar das cláusulas propostas pela farmacêutica.


NEGOCIAÇÕES COM O BRASIL
Conforme Murillo, em agosto de 2020 foi feita a primeira oferta de vacinas ao governo brasileiro. Na proposta, o laboratório norte-americano sugeriu dois quantitativos disponíveis para o País: 30 milhões e 70 milhões de unidades do imunizante, que seriam entregues de forma parcelada até o fim de 2021, com previsão de chegada ao Brasil de 1,5 milhão de vacinas ainda em dezembro do ano passado.

Ambas propostas foram ignoradas pelo Governo, relatou Murillo.

Já em novembro de 2020 as negociações foram retomadas pela Pfizer, com mais duas propostas que, desta vez, ofertavam somente a opção de 70 milhões de doses e sem chance de entrega no mesmo ano. Mais uma vez o governo brasileiro não fechou o acordo.   

"O governo não apresentou nenhuma alternativa. Não negociou as cláusulas. Ele foi pro jornal falar que as cláusulas eram 'leoninas' depois que foi pego sem comprar e sem conversar com a empresa. Que fique claro isso, porque isso é indício, no mínimo, de negligência - se não for de má-fé", declarou o senador Jean Paul Prates.


Neste ano, a Pfizer fez nova oferta ao governo em 15 de fevereiro. Só havia uma proposta na mesa, para a compra de 100 milhões de doses. Mais uma vez, a gestão Bolsonaro não fechou o acordo.

O Ministério da Saúde só firmou acordo com o laboratório em março passado, no qual adquiriu 100 milhões de doses, das quais 14 milhões devem ser entregues até junho, e os 86 milhões restantes, no terceiro trimestre (julho, agosto e setembro).

Senadores do grupo majoritário da CPI e integrantes da equipe do relator Renan Calheiros (MDB-AL) avaliam que o depoimento foi importante e atesta inação por parte do governo Bolsonaro diante da pandemia.


REUNIÕES COM O GOVERNO
No depoimento, o gerente-geral da Pfizer confirmou que representantes da empresa mantiveram reuniões com o ex-secretário Fábio Wajngarten (Comunicação). No entanto, não soube confirmar se participaram pessoas de fora do governo, em especial o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República.

"Eu confirmo, mas não posso confirmar que outras pessoas estiveram presentes nessa reunião", disse, após ser questionado pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), se o filho do presidente estava presente.

Renan então afirmou que vai apresentar requerimento para convocar as duas representantes da empresa que participaram do encontro, para esclarecer essa questão. Em depoimento, Murillo confirmou a conversa telefônica mencionada por Wajngarten e que envolveu o Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.


CONDIÇÕES "LEONINAS"
O gerente-geral da Pfizer também disse que as condições impostas para a venda de vacinas ao governo brasileiro não eram "leoninas", como descreveu o ex-ministro Eduardo Pazuello como justificativa para a demora na compra de doses. "Não estou de acordo com essa categorização de condições eram leoninas."

Murillo afirmou que as condições eram, em linhas gerais, as mesmas oferecidas para outros países, com pequenas variações por causa das peculiaridades de cada localidade.

As condições impostas pela empresa, que exigia imunidade por eventuais efeitos colaterais da vacina, queria garantias de pagamentos no exterior, entre outros pontos, foi apontada pelo governo brasileiro como obstáculo para a aquisição da imunização.

AGU pede que STF garanta direito de silêncio a Pazuello na CPI da Covid-19


A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou que o Supremo Tribunal Federal (STF) garanta direito de silêncio a Eduardo Pazuello durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Após adiamentos, depoimento do ex-ministro da Saúde está marcado para o dia 19 de maio. 

Órgão pede que a Corte aprove que Pazuello possa ficar calado quando entender que não precisar responder os senadores. Ainda é solicitado que o ex-chefe do Ministério da Saúde não possa ser preso. 


"Há indicativo de haver constrangimentos ao impetrante/paciente, por parte de algum membro da CPI, no sentido de se buscar uma confissão de culpa que seria imprópria e inadequada no Estado Democrático de Direito", pontua pedido da AGU em habeas corpus preventivo.

A equipe jurídica do governo entrou com três pedidos: o direito ao silêncio, para Pazuello não produzir provas contra si mesmo e somente responder às perguntas que se refiram a fatos objetivos, livrando-o "da emissão de juízos de valor ou opiniões pessoais"; o direito de se fazer acompanhar de advogado; e o direito de não sofrer quaisquer ameaças ou constrangimentos físicos ou morais, como a prisão.


CONSTRANGIMENTO
Em uma petição de 25 páginas, a AGU aponta que o receio de Pazuello sofrer constrangimentos pode ser confirmado por conta do depoimento do ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten. Na última quarta-feira, 12, em uma sessão marcada por bate-boca, xingamentos e até ameaça de prisão, Wajngarten admitiu aos senadores que a carta na qual a empresa Pfizer se dispunha a negociar vacinas contra o novo coronavírus foi enviada ao governo Bolsonaro em setembro de 2020 e ficou dois meses sem resposta.

Fonte: Diário do Nordeste


 

terça-feira, 11 de maio de 2021

Depois de 439 dias, Governo Bolsonaro lembrou de criar Secretaria de combate a Covid.


 

Governo federal criou orçamento secreto de R$ 3 bi para parlamentares.


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criou um orçamento paralelo com cerca de R$ 3 bilhões em emendas, no final de 2020, para conseguir apoio do “centrão” no Congresso Nacional. Reportagem publicada pelo jornal Estado de S.Paulo revela que a medida incluía a compra de tratores e equipamentos agrícolas por valores até 259% acima do preço de referência no mercado. Os dados foram encontrados em 101 ofícios enviados por deputados e senadores ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

Os ofícios, obtidos pelo jornal ao longo dos últimos três meses, mostram que esse esquema também atropela leis orçamentárias, já que são os ministros e não os parlamentares que deveriam definir onde aplicar os recursos.

Os acordos e o direcionamento do dinheiro não foram públicos, assim como a distribuição não foi igual entre os congressistas, evidenciando um interesse eleitoral do governo.

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), por exemplo, determinou a aplicação de R$ 277 milhões de verbas públicas só do Ministério do Desenvolvimento Regional, assumindo a função do ministro Rogério Marinho. Se fosse liberar a verba pelas vias convencionais, o ex-presidente do Senado tardaria 34 anos, já que cada parlamentar tem direito a direcionar apenas R$ 8 milhões ao ano.

Alcolumbre enviou R$ 81 milhões à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estatal sob seu controle. Os documentos ainda mostram que o senador destinou R$ 10 milhões para obras e compras fora do Amapá. As máquinas seriam destinadas a prefeituras para auxiliar nas obras em estradas nas áreas rurais e vias urbanas e também nos projetos de cooperativas da agricultura familiar no Paraná.

Sem questionar, o governo concordou em comprar as máquinas por R$ 500 mil, quando o preço de referência era R$ 200 mil.

Também são citados os nomes dos deputados Vicentinho Junior (PL-TO), Ottaci Nascimento (SD-RR), Bosco Saraiva (SD-AM), Lucio Mosquini (MDB-RO) e da ex-deputada Flávia Arruda (PL-TO), hoje ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, responsável justamente pela articulação com o Congresso. Nas redes sociais, usuários começaram a denunciar que não se trata de um orçamento secreto, mas sim de um "Bolsolão", um bolo de recursos que o presidente da República utilizou para comprar o apoio de parlamentares. 

Fonte: Brasil de fato


 

Camilo Santana sanciona lei que prioriza atendimento de saúde a mulheres vítimas de violência.


O governador do Ceará, Camilo Santana (PT) sancionou um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa que prioriza o atendimento às mulheres vítimas de violência nas unidades de saúde do Ceará. 

A proposta legislativa foi apresentada pela deputada estadual Érika Amorim (PSD), procuradora adjunta da Procuradoria Especial da Mulher na Assembleia Legislativa.

“Entendemos que as mulheres vítimas de violência, quando se deslocam até um local de atendimento, carregam consigo não só machucados no seu corpo. Elas também levam feridas emocionais, na alma. Machucados internos que não são vistos e que trazem dores muito maiores e traumatizantes, pedindo um olhar cada vez mais humanizado”, explica a autora do projeto.


O QUE DIZ A LEI
De acordo com a lei, se configura violência contra a mulher qualquer lesão de natureza física e sexual ocasionada pela condição de gênero

O atendimento prioritário, diz a norma, não deve se sobrepor aos protocolos de acolhimento para classificação de risco, estabelecidos para atendimento de urgência e emergência, além de se assegurar a privacidade e a inviolabilidade da identidade da mulher atendida.

As unidades de saúde do Ceará devem fixar nas suas dependências informação sobre o atendimento prioritário às mulheres vítimas de violência. 

Fonte: Diário do Nordeste
 

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Ceará recebe 45.690 doses da vacina da Pfizer nesta segunda-feira (10).


Lote com 45.690 doses da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech chega ao Ceará nesta segunda-feira (10). O anúncio foi feito pelo governador Camilo Santana na noite deste domingo (9), por meio das redes sociais. Carregamento está previsto para aterrissar às 22h no Aeroporto Internacional de Fortaleza. Conforme o chefe do Executivo Estadual, a confirmação da chegada dos imunizantes foi divulgada em documento enviado ao Estado pelo Ministério da Saúde (MS). 

TERCEIRA FASE DA VACINAÇÃO 
O reforço de imunizantes da Pfizer devem ser utilizados para aplicação da primeira dose em pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente, que estão na terceira fase da campanha de vacinação contra a Covid-19. Nova etapa começou no Ceará na semana passada.

Fonte: Diário do Nordeste


 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Mayra Pinheiro confessa que organizou ida a Manaus para difundir cloroquina


A cearense Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, conhecida como “Capitã Cloroquina”, alegou a responsabilidade pelo planejamento de uma comitiva de médicos que difundiu o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19 em Manaus, no Amazonas, dias antes de o sistema de saúde do Amazonas entrar em colapso, em janeiro. O depoimento foi dado ao Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas. As informações são do O Globo.


A cearense é uma das seis pessoas que respondem a uma ação por improbidade administrativa movida pelo MPF no Amazonas por conta da ação dos governos estadual e federal durante a crise no sistema de saúde do estado. Além dela, são alvos da ação o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o ex-secretário-executivo da pasta Élcio Franco, entre outros. Já há pelo menos um requerimento pedindo a convocação de Mayra para testemunha na CPI da Covid, informa o jornal.

“Todas as atividades que foram demandadas inicialmente foram feitas por mim porque foi delegada essa competência pelo ministro da Saúde (Eduardo Pazuello). Nós fizemos uma série de ações que foram planejadas inicialmente por mim. Uma delas foi de levar os médicos voluntários (às unidades de saúde)”, disse Pinheiro. A promoção de remédios sem eficácia e as ações do Ministério da Saúde são alvo das investigações da CPI da Covid no Senado.


“Essa questão dos tratamentos e da orientação aos médicos. Aí se insere a cloroquina e a hidroxicloroquina?”, questionou um procurador que conduzia o depoimento. “O ministério disponibilizou uma orientação para os médicos brasileiros para, que de acordo com a autonomia que foi dada a eles pelo Conselho Federal de Medicina e a sua autonomia de prescrever e a autonomia do paciente de querer, que eles pudessem orientar medicamentos com doses seguras (de remédios) como cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina, que naquela época só tinham comprovação in vitro, e que hoje têm mais de 250 referências”, respondeu Mayra Pinheiro.

Fonte: O otimista


 

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Ceará registra queda de mortes e internações de idosos acima de 75 anos após vacinação contra Covid

Foto: Kid Júnior


A vacinação contra a Covid-19 entre os primeiros grupos prioritários parece já surtir efeito na mortalidade de idosos com mais de 75 anos, no Ceará. Entre dezembro de 2020 e abril de 2021, o índice de ocorrências nesse grupo caiu quase 20 pontos percentuais em relação a novos óbitos no Estado. Em dezembro, 51,4% das mortes registradas no mês foram de pessoas com 75 anos ou mais. Já no mês passado, a taxa foi reduzida para 31,6%. O levantamento tem como base dados da plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

Quando se avalia o grupo total de idosos, incluindo todas as pessoas acima de 60 anos, o percentual também diminuiu: de 76,6%, em dezembro, para 69%, em abril.Mesmo com a redução percentual, o número absoluto de óbitos nesse grupo etário aumentou, assim como em grupos mais jovens, revelando a gravidade da segunda onda.


CUIDADOS APÓS IMUNIZAÇÃO
Estudos da Sesa também indicam que houve redução de cerca de 80% de internações entre idosos, de acordo com a secretária-executiva de Vigilância e Regulação da Pasta, Magda Almeida, em entrevista ao Sistema Verdes Mares nesta quarta-feira (5).

Os levantamentos, que devem ser divulgados em breve, levam em consideração os imunizantes Coronavac e Astrazeneca, que são aplicados no Ceará desde janeiro. A secretária-executiva alerta para a proximidade do Dia das Mães, no próximo domingo (9), ocasião em que parte dos cearenses pode querer encontrar mães, avós e tias idosas. Mesmo vacinadas, elas podem correr riscos de infecção, alerta Magda.


Confira a linha do tempo da vacinação de idosos:

18 de janeiro - início da vacinação no Ceará
27 de janeiro - início da vacinação do público com mais de 75 anos
13 de fevereiro - início da aplicação da segunda dose
24 de fevereiro - prazo máximo para início da segunda dose nas primeiras pessoas com mais de 75 anos vacinadas com Coronavac
27 de abril - prazo máximo para início da aplicação da segunda dose nas primeiras pessoas com mais de 75 anos vacinadas com Astrazeneca
Em março, a Sesa divulgou um levantamento preliminar informando que idosos com mais de 70 anos vacinados no Ceará tiveram taxa de internação 46% menor do que os não vacinados. Conforme a análise, não vacinados têm risco quase duas vezes maior de serem internados.

Fonte: Diário do Nordeste


 

Nelson Teich diz que falta de autonomia no Ministério da Saúde motivou pedido de demissão


O ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou, nesta quarta-feira (5), que a falta de autonomia no cargo motivou o seu pedido de demissão. A divergência com o presidente Jair Bolsonaro em relação ao uso da cloroquina para tratamento da Covid-19, em manifestações leves e moderadas, foi outro incentivo para a exoneração. O médico oncologista participa de oitiva, no plenário do Senado Federal, durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para apurar as ações e possíveis omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. 

Teich afirmou que constatou a perda de independência do Ministério da Saúde após uma sequência de afirmações do presidente Bolsonaro. "Naquela semana [em que pedi demissão] teve uma fala do presidente, ali na saída do Palácio da Alvorada, quando ele fala que o ministro tem que está afinado, e cita meu nome especificamente. Na véspera, pelo que vi, ele fala em uma reunião com empresários em que ele fala que o medicamento [cloroquina] vai ser expandido. A noite tem uma live em que ele coloca que espera que o dia seguinte vá acontecer isso, a expansão do uso. E no dia seguinte eu peço a minha exoneração", relembrou.

Ao ser questionado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), se a indicação de cloroquina foi a única divergência que teve com o presidente, Teich negou. Ele explicou que a falta de autonomia no Ministério da Saúde impossibilitou que medidas como isolamento social e distanciamento pudessem ser colocadas em práticas como uma política nacional de combate à pandemia.

O oncologista é o segundo ex-titular do Ministério da Saúde da gestão do presidente Jair Bolsonaro a participar da comissão. Nelson Luiz Sperle Teich esteve à frente da pasta entre 17 de abril e 15 de maio de 2020, menos de um mês. Ele assumiu o cargo logo após a saída de Luiz Henrique Mandetta e, quatro semanas depois, foi substituído por Eduardo Pazuello.


Inicialmente, o médico estava previsto para ser ouvido no Senado na terça-feira (4), mas a data teve que ser adiada pelos parlamentares devido ao grande número de perguntas dirigidas a Mandetta, primeiro a ser ouvido pela CPI. 

USO DE CLOROQUINA
O ex-ministro afirmou que não foi consultado sobre o aumento da produção de cloroquina pelo Exército. Ele também disse que não tinha conhecimento do fato como titular da Saúde. Teich explicou que não concordava com o uso do remédio, ou qualquer outro, fora de um estudo clínico.

"O problema de trazer o medicamento para o uso ambulatorial para doença leve a moderada é que a chance de ser extrapolado para prevenção é grande. E cada vez mais você aumenta o espectro de pessoas que vão ser exportas ao medicamento de forma não controlada e com risco. Acho que o exemplo claro que fica disso é o uso de cloroquina com nebulização"

INDICAÇÃO DE EDUARDO PAZUELLO
O também ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello integrou a pasta durante a gestão de Teich, como secretário-executivo. O oncologista revelou no depoimento que o militar foi indicado por Jair Bolsonaro para o cargo.

Fonte: Diário do Nordeste

 

Quem é contra a CPI não tem respeito pelas pessoas que morram nessa pandemia de covid-19.


 

Luiz Henrique Mandetta diz que Ciência embasou suas decisões a frente do Ministério da Saúde


O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta participa, nesta terça-feira (4), da oitiva promovida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para apurar as ações e possíveis omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19. Na ocasião, o médico afirma que se baseou na Ciência para tomar suas decisões à frente da pasta.   

Segundo Mandetta, a pasta foi conduzida durante sua gestão sob três pilares: a defesa da vida, de que nenhuma vida seria desvalorizada; a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) como meio para agir durante a pandemia do novo coronavírus e a Ciência como elemento de decisão.

O médico foi demitido do cargo em 16 de abril de 2020, no início da crise sanitária causada pelo novo coronavírus no Brasil. Na data, o País registrava apenas 1.924 mortes causadas pela doença. Atualmente, mais de 400 mil brasileiros foram vítimas da Covid-19.

A CPI ainda vai ouvir os ex-ministros da Saúde Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do atual gestor da pasta, Marcelo Queiroga, e o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. As convocações atendem a uma série de requerimentos aprovados na semana passada na comissão. O relator Renan Calheiros (MDB-AL) com o Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) são autores dos pedidos. Segundo eles, os depoimentos dos ex-gestores da pasta devem ajudar a esclarecer se o País poderia ter tomado um rumo diferente no enfrentamento a pandemia e mitigado o alto número de óbitos.


DIVERGÊNCIAS COM JAIR BOLSONARO
A passagem de Mandetta pelo Ministério foi marcada por desentendimentos públicos com o presidente Jair Bolsonaro, episódios que foram lembrados pelo ex-ministro ao responder questionamentos sobre o assunto. 

O ex-gestor afirmou que não concordava com a estratégia defendida pelo presidente de isolamento vertical, que propunha o isolamento apenas de pessoas dos grupos de risco da Covid-19. 

Porém, frisou: "nunca tive discussões ásperas com o presidente". E afirmou que não recebeu uma instrução técnica enviada diretamente ao Ministério da Saúde sobre a preferência do gestor do Executivo nacional.

"Era constrangedor para o ministro da Saúde ficar explicando que estava indo por um caminho e o presidente por outro", declarou.

IMUNIDADE DE REBANHO 
Na CPI, Mandetta ainda afirmou ter a "impressão" de que o Governo Federal buscava a imunidade de rebanho como estratégia para vencer a pandemia da Covid-19.

A teoria prevê que a propagação do vírus para quando se atinge uma porcentagem de infectados da população, em torno de 70%. 

"A impressão que tenho era que era alguma coisa nesse sentido, o principal convencimento, mas eu não posso afirmar, tem que perguntar a quem de direito", afirmou o ex-ministro.

Fonte: Diário do Nordeste


 

terça-feira, 4 de maio de 2021

segunda-feira, 3 de maio de 2021

CPI da Covid-19: ex-ministros da Saúde e o atual chefe da Pasta devem depor nesta semana


Os ex-ministros da Saúde do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) devem depor, nesta semana, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, instalada no Senado Federal. Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich serão as primeiras testemunhas ouvidas na terça-feira (4).

A CPI da Covid-19 iniciou os trabalhos na semana passada, com a eleição do presidente, senador Osmar Aziz (PSD-AM); do vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a indicação do relator, senador Renan Calheiro (MDB-AL). 

A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar a condução do Governo Federal na pandemia e a utilização do repasse de verbas para o combate ao novo coronavírus a estados e municípios. 

Nas primeira reunião de trabalho, na última quinta-feira (29), os senadores integrantes da CPI aprovaram um plano de trabalho inicial, além de mais de 300 requerimentos, seja para convocação de testemunhas ou pedidos de informações.

Um cronograma de trabalho foi estabelecido pela CPI para esta semana, em que os três ex-ministros da Saúde e o atual devem depor como testemunhas.

CRONOGRAMA DE DEPOIMENTOS 
Terça-feira (04/05) = Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich (ex-ministros da Saúde)
Quarta-feira (05/05) = General Eduardo Pazuello (ex-ministro da Saúde)
Quinta-feira (06/05) = Marcelo Queiroga (atual ministro da Saúde) e Antonio Barra Torres (presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa)


NOVOS DEPOIMENTOS EM CURSO
Integrantes da CPI querem ainda convocar o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten que, recentemente, criticou a atuação do Governo Federal na pandemia.


Além dele, o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL) e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também querem ouvir a servidora do Plácio do Planalto, Thaís Amaral Moura, na comissão.

A assessora especial da Secretaria de Assuntos Parlamentares da Presidência foi apontada como autora de requerimentos apresentados na CPI pelos senadores governistas Ciro Nogueira (Progressistas-PI) e Jorginho Mello (PL-SC).

Fonte: Diário do Nordeste


 

Fortaleza aplica segunda dose da CoronaVac em idosos atrasados a partir de segunda (3)


A Prefeitura de Fortaleza começa a aplicar a segunda dose da CoronaVac em idosos com atrasos na conclusão da vacinação contra a Covid-19 nesta segunda-feira (3). Como a Capital recebeu apenas 4.130 imunobiológicos da vacina chinesa neste domingo (2), serão adotados critérios de maior intervalo de tempo da primeira dose e maior idade, informou o prefeito José Sarto (PDT) por meio do Twitter. 

Além disso, apenas os idosos que tiverem os nomes confirmado por meio de lista e/ou mensagem de texto devem comparecer a um dos locais de vacinação. A lista pode ser conferida no site da Prefeitura. O grupo de idosos que não for contemplado neste momento, mesmo que o prazo anotado no cartão de vacinação já tenha expirado, deve aguardar o seu agendamento. 

A Capital recebeu neste domingo 4.130 doses da CoronaVac, destinadas exclusivamente à aplicação em idosos com a vacinação atrasada. Os imunizantes fazem parte das 15,4 mil doses da vacina chinesa recebidas pelo Ceará na última semana, entre quinta (29) e sábado (1º). Outros 25 municípios que solicitaram reforço emergencial ao Executivo Estadual também receberão doses da CoronaVac até terça-feira (4). 


3ª FASE DE VACINAÇÃO 
Nesta segunda-feira (3), o Aeroporto de Fortaleza aguarda para receber lote com 273,3 mil doses da vacina contra a Covid-19, conforme anunciou o governador Camilo Santana em publicação nas redes sociais pela tarde deste domingo. O voo, previsto para chegar às 15h35 em Fortaleza, irá trazer 255,7 mil doses da vacina AstraZeneca e outras 17,5 mil da vacina da Pfizer. Os imunobiológicos da Pfizer serão utilizados para dar início a 3ª fase da vacinação no Ceará, que vai contemplar grupo de pessoas com comorbidades.