domingo, 30 de setembro de 2018

Bolsonaro volta atrás e afirma que reconhecerá sua derrota.

       O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou, em entrevista publicada pelo site do jornal O Globo, que não teria "nada para fazer" em caso de derrota nas urnas.
        O candidato Bolsonaro volta atrás diante da ameaça velada que deixou a entender quando afirmou que não aceitava passivamente a derrota.
         Como coloquei na postagem “Bolsonaro amedronta Democracia brasileira “ seria inconcebível que um candidato não aceite sua eventual derrota,desrespeita nossa democracia e incita o ódio e a desobediência civil.
         O recuo do candidato mostra a gravidade da sua declaração, que prontamente repeli aqui no nosso blog defendendo aqui veementemente o estado democrático de direito, sem o olhar partidário sectário e violento que reina hoje infelizmente o em nosso processo eleitoral.
         

O risco de Haddad tomar o poder.

        “O ex-ministro José Dirceu disse ao jornal “El País”, que “é uma questão de tempo” para o PT “tomar o poder”. “Dentro do país é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”, disse ele, quando questionado sobre o que acha da possibilidade de o PT “ganhar mas não levar” as eleições.” (El País).

         Diante da matéria do El País, atesta-se que o Sr José Dirceu, com seu caráter duvidoso, com a vida feita em cima de mentiras, crimes, esquemas de corrupção, é um dos principais responsáveis pelo clima de ódio e rivalidade que vivemos, atualmente, no Brasil. Ele usou e continua usando declarações como esta, para dividir, segregar e rivalizar, buscando a revolta entre trabalhadores pobres e de classe média, entre quem não tem nada, contra alguém que conquistou uma vida estável com muito estudo e trabalho; esta divisão, esta rivalidade garante a chegada ao poder e a manutenção dele, esta sede de conquista  criou este clima odioso que ameaça à democracia brasileira.

           O esquema de chantagens, baixarias e politicagem usados para viabilizar o lançamento da candidatura  de Haddad, montado por Lula de dentro da cadeia é o resultado da obsessão de um líder que se acha superior à lei e à justiça e afronta a ética, a honestidade e o respeito às leis do nosso País, pondo em risco a democracia e as instituições brasileiras, tudo em busca da tomada do poder.

sábado, 29 de setembro de 2018

Bolsonaro amedronta a democracia Brasileira.

    "Pelo que vejo nas ruas, não aceito resultado diferente da minha eleição", disse Jair Bolsonaro, candidato de extrema direita do PSL, em entrevista ao programa policial de José Luis Datena, na TV Bandeirantes, nesta sexta-feira. O desafio explícito à autoridade eleitoral brasileira que não tem precedentes desde a redemocratização. 
  Nunca, desde a volta das eleições diretas, um competidor com chances de vitória fez ameaça antecipada e explícita de que não reconhecerá os resultados.” (El País).

        Diante dessa matéria do El País,  essa atitute de Jair Bolsonaro configura-se como um atentado à democracia brasileira, trata-se de uma facada nos moldes da que o próprio candidato levou, logo, muito perigosa que pode ter consequências gravíssimas a nossa democracia; pois, provoca infecções de desconfiança em milhões de eleitores dele, levando esses cidadãos a um estado febril de esteria com infecções generalizadas  e coletivas, ou seja,uma verdadeira convulsão social.
        Este cenário é propício para ser declarada a falência múltipla das nossas instituições democráticas e ser imposta uma intervenção militar como antibiótico para combater a desordem, diante da incapacidade da  nossa combalida democracia.
        Diferente do candidato que sobreviveu ao atentado covarde deferido contra ele; a democracia brasileira  pode não sobreviver ao ataque de Bolsonaro de não aceitar o resultado das eleições.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Um dia depois do amanhã.

       Divulgada na noite desta terça-feira, 18, a pesquisa Ibope mostra crescimento de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) nas intenção de votos à Presidência. O deputado federal do PSL saiu de 26%, registrados no último dia 11, para 28%. Já o petista cresceu 11 pontos percentuais, indo de 8% para 19%.
       O levantamento mostra ainda a manutenção de Ciro Gomes (PDT) com 11%. Marina Silva foi de 9% para 6%,enquanto Alckmin (PSDB) caiu de 9% para 7%.
        O que fica claro nesta  pesquisa do ibope é a tendência de polarização dos extremos, ou infelizmente a divisão entre, eles e nos, coxinhas e mortadelas entre pobres e ricos, negros e brancos,ou nordestinos e Sulistas o que eu temo é a possibilidade de que depois das eleições o Brasil  deverar continuar como estar ou seja com doenças medievais ,violência extremada, desigualdade, miséria e indiferença do poder público que estará de novo focado apenas em combater e se defender do inimigo político para permanecer no poder.
         É inacreditável constatar  que depois das prisões dos políticos e empresários mais importantes do pais, inclusive de um ex-presidente da república,e uma crise econômica sem precedentes com 13 milhões de desempregados, 30 milhões de miseráveis, 63 milhões de pessoas  no SPC, com nosso sistema de Saúde escolhendo quem vai morrer por falta de leitos, 63 mil assassinatos por ano, milhares de crianças e adolescentes fora da sala de aula, e ainda assim constatar que isso não foi suficiente  para que o eleitor não repita o erro da eleição passada quando apostou no caminho dos extremos, que dividiu o País e levou o Brasil a toda esta tragédia que vivemos.
         Como será o dia depois desta eleição do ódio, como será um governo em que a metade da população trabalha ou torce contra, como será um governo com os adversários questionando a legitimidade de sua eleição.
         Governar  este país com tudo a favor é um desafio monstruoso para tentar melhorar um pouco a nossa vida, imagina fazer isto com este grau de divisão, sectarismo e ódio que se vive agora neste momento em nosso processo eleitoral.
          A impressão que tenho é que esta eleição se resume a um encontro marcado para amanhã, pôr torcidas organizadas em lugar ermo, em busca de  um confronto entre imbecis armados e inconsequentes.
          Como será o dia depois do amanhã para estas famílias, ou melhor para nossas famílias depois deste confronto violento que estamos transformando as nossas eleições.