quarta-feira, 31 de maio de 2017

Fim do foro: Fim dos privilégios,será?

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, 31, em segundo turno, a proposta de emenda constitucional (PEC) que extingue o foro especial por prerrogativa de função para autoridades federais, mais conhecido como foro privilegiado. A PEC 10/2011 segue agora para análise da Câmara dos Deputados, onde precisará passar por dois turnos de votação.

O texto acaba com o foro privilegiado em caso de crimes comuns para a maior parte das autoridades: deputados, senadores, ministros de Estado, governadores, ministros de tribunais superiores, desembargadores, embaixadores, comandantes militares, integrantes de tribunais regionais federais, juízes federais, membros do Ministério Público, procurador-geral da República e membros dos conselhos de Justiça e do Ministério Público.

Com isso, todas as autoridades e agentes públicos hoje beneficiados pelo foro responderão a processos iniciados nas primeiras instâncias da Justiça comum. As únicas exceções são os chefes dos Três Poderes da União (Executivo, Legislativo e Judiciário).

OBS: Se está pec virar lei vai garantir a impunidade dos senhores agentes públicos que só poderão ser presos depois do famigerado transitado e julgado isto foi reafirmado nesta pec ou seja nunca. Parabéns Srs.Senadores por mais esta dissimulação vergonhosa.

Acordo com a JBS é imoral.


As ações da JBS sobem 7,56%, após o acordo de leniência do grupo J&F, dono da JBS, de R$ 10,3 bilhões com o Ministério Público Federal do Distrito Federal,

O valor do tal acordo com os irmãos Batista é equivalente a o faturamento de 01 dia do grupo JeF, o Sr faquin junto com o Sr janot tiraram qualquer esperança de que haja justiça neste País.

Acordo de pai (pgm) para filho (jbs).

A J&F, dona da JBS, uma das maiores processadoras de carne do mundo, fechou acordo de leniência por R$ 10,3 bilhões.

A tratativa, fechada com o Ministério Público Federal do Distrito Federal, será assinada nos próximos dias, após a conclusão das discussões de cláusulas do acordo, segundo os procuradores.

O acordo inclui os fatos apurados em cinco operações em que a J&F é alvo.

Com o acerto, as empresas do grupo garantem o direito de continuar sendo contratadas pelo poder público e retiram entraves para obter empréstimos junto a instituições financeiras.

Do total a ser pago, R$ 8 bilhões serão destinados a Funcef (25%), Petros (25%), BNDES (25%), União (12,5%), FGTS (6,25) e Caixa Econômica Federal (6,25%). O restante da multa, de R$ 2,3 bilhões, será pago por meio de projetos sociais.

O prazo de pagamento foi fixado em 25 anos, sendo que, neste período, os valores serão corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Considerando a correção, a projeção é que o total a ser pago pela J&F chegue a R$ 20 bilhões.

O valor, segundo o MPF do DF, é o maior da história. A leniência da Odebrecht foi de R$ 6,8 bilhões pagos em 23 anos.

Será pago apenas pela J&F, holding que pertence aos irmãos Joesley e Wesley Batista, que se tornaram delatores, e ao pai deles.

O valor firmado representa 5,62% do faturamento livre de impostos registrado pelas empresas do grupo em 2016. O percentual de multa equivale à média verificada em outros quatro acordos firmados na Lava Jato.

As conversas com o grupo começaram em fevereiro, em paralelo às negociações de colaboração dos executivos e controladores do grupo já homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Pela proposta original dos procuradores, a multa seria de R$ 33,6 bilhões. Mas a Lei Anticorrupção prevê descontos de até dois terços do valor para quem é colaborador.

A legislação prevê que a multa aplicada possa variar entre 0,1% e 20% do faturamento dependendo da gravidade dos crimes cometidos.

Antes de chegar a esse consenso, a J&F fez cinco ofertas que foram recusadas pelo Ministério Público Federal.

Os valores acertados foram baseados no faturamento das empresas do grupo em 2016 livre de impostos, que foi de R$ 183,244 bilhões, segundo a própria holding.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Autorizado depoimento do Presidente Temer.


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizou nesta terça-feira, 30, a Polícia Federal (PF) a tomar o depoimento do presidente Michel Temer. De acordo com a decisão, Temer deverá depor por escrito e terá 24 horas para responder aos questionamentos dos delegados após receber as perguntas sobre as citações nos depoimentos de delação da JBS.

Eleições diretas ou habeas corpus preventivo.

A crise política brasileira vive momentos inimagináveis, existe jurista se oferecendo para ser eleito presidente, partidos maquinando para assumir o poder central,grupos poderoros de comunicação sonhando com um presidente para chamar de seu, tudo depois da delação dos irmãos batista que destruiu a pequena estabilidade que existia no governo temer e levou a possibilidade real de saída do presidente e uma possível eleição indireta como estabelece a nossa constituição, só que o PT principalmente está lutando contra todas essas possibilidades e exigir eleição diretas já. Na verdade o que quer o PT e o ex-presidente Lula quer é um habeas corpus preventivo elegendo-se presidente, que garantiria imunidade total de atos e atitudes erradas cometidas antes da posse ou seja a sua possível eleição livraria o ex-presidente de responder por qualquer condenação que porventura Venha existir, o que parece uma defesa da democracia na realidade é a busca da impunidade.

Tribunal Camaleão.

"Resolva as suas crises" disse Gilmar, o problema que a crise piorou e aprofundou pela protelação e irresponsabilidade deste tribunal camaleão"TSE", presidido pelo senhor Gilmar que deveria no mínimo respeitar o país e cumprir sua função conduzindo o mais rápido possível o julgamento da eleição mais corrupta da história do Brasil e não, tratando o processo de acordo com interresse Politico eleitoral do momento, mudando de entendimento e celeridade de acordo com a crise, desprezando o seu mister de justiça e tornando-se um tribunal camaleão.

Temer ainda esperneia.

Pouco antes de participar de jantar com empresários, em São Paulo, o presidente Michel Temer se reuniu por cerca de duas horas com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na noite desta segunda-feira, 29, no Hotel Hyatt. O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, também participaram do encontro.
"Foi uma conversa boa e proveitosa. Conversa boa e capaz de nos garantir, a eles e a nós, de que as reformas passarão", disse Moreira Franco. Segundo ele, a conversa tratou de "caminhos para o futuro".

O encontro aconteceu em meio à maior crise política enfrentada pelo presidente Temer. A cúpula do PSDB está sendo pressionada a abandonar o governo, mas o encontro deixou claro que, pelo menos por enquanto, o desembarque não acontecerá.

O partido deve esperar a decisão sobre a ação contra a chapa Dilma-Temer, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para definir se continua com o governo. O PSDB está sendo considerado o "fiel da balança" para o Planalto.

domingo, 28 de maio de 2017

Clima temerário na Polícia Federal.

O presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ANDPF), Carlos Eduardo Sobral, afirmou, neste domingo, 28, por meio de nota, ter preocupação com a troca no Ministério da Justiça - definida pelo presidente Michel Temer. A entidade também ressaltou a autonomia necessária ao cargo de diretor-geral da PF.Elê tem razão de sobra para temer a possibilidade de interferência na PF principalmente depois da atuação do Janot e do faquim quando liberaram de forma inconsequente os irmãos batista da JeF que estavam involvidos de forma intensa em várias operações da PF, gerando desconfiança e descrédito aos órgãos que compõem o arcabouço jurídico brasileiro.

Legitimidade Zero.

Um ato pelas Diretas-Já e contra o presidente Michel Temer reuniu artistas e políticos na praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, neste domingo (28). O evento foi organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo,este evento tem a intenção de retirar um presidente sem legitimidade por líderes políticos sindicalista e artistas também sem legitimidade que a bem pouco tempo atrás defendiam os governos Lula/Dilma resposaveis por todo este mar de lama dado continuidade pelo Sr.Temer, na época os sindicalistas políticos recebiam seus gordos convênios e os atores seus milhões através da lei ruonet, legitimidade deste protesto zero.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

PSDB trabalha candidatura de Tasso de forma concreta.

A mais nova configuração testada na cúpula dos aliados que apostam na cassação de Michel Temer prevê o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) como candidato indireto a presidente, o ex-ministro Nelson Jobim (PMDB) como titular da Justiça e a manutenção de Henrique Meirelles (PSD) à frente da equipe econômica em caso de vitória.

Para pacificar o PSDB, Tasso veio nesta quinta (25) a São Paulo para encontrar-se com o governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Doria, ambos seus correligionários.
Eles se reuniram na casa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, líder tucano que vem articulando as opções do pós-Temer.

A expectativa antes do encontro era de que Tasso se comprometeria a não ser candidato à reeleição no caso de virar presidente, acalmando o grupo de Alckmin, que quer disputar em 2018 mas também está no rol de investigados da Operação Lava Jato –Doria também surge como eventual presidenciável.

Apesar da resistência de Temer, os aliados acreditam que sua saída deverá ocorrer com a cassação da chapa em que o peemedebista foi eleito vice de Dilma Rousseff (PT) em 2014, em 6 de junho.

O deslocamento de Jobim, até aqui nome mais cotado para a candidatura, à Justiça é manobra de alto risco: será vista como tentativa de controlar o apetite da PGR (Procuradoria-Geral da República) na condução de casos contra políticos com foro.

Jobim já foi consultor de três empreiteiras enroladas na Lava Jato. Hoje, é sócio do BTG, banco investigado pelos procuradores, que também têm a compra de submarinos franceses patrocinada por ele em 2009 sob sua lupa.

Ele na Justiça pode causar ira na opinião pública e apoio à saída governista mesmo na oposição capitaneada pelo PT de Luiz Inácio Lula da Silva.

Um alto dirigente tucano diz que a Lava Jato não é controlável, mas concede que o acordo generoso que beneficiou os irmãos delatores da JBS, que comprometeram o mandato de Temer ao gravá-lo ouvindo trama criminosa, mudou a percepção pública sobre o trabalho da PGR.

O mandato do procurador-geral, Rodrigo Janot, termina em setembro. Uma saída para esfriar o clima passaria pela não indicação imediata de seu substituto.

Neste caso, quem assume interinamente é Mario Luiz Bonsiglia, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público e visto como mais comedido e técnico do que os "tuiuiús" –grupo de retórica inflamada que domina a PGR há anos.

No xadrez em curso, o PSD fechou apoio à costura do PSDB a partir de um encontro do dono do partido, ministro Gilberto Kassab (Comunicações), com FHC.

A manutenção da equipe de Meirelles, que é do PSD e teve o nome especulado à Presidência, está no pacote para manter o apoio do empresariado e as expectativas do mercado, que o aprovam.

Um membro da direção tucana diz temer que todas essas conversas venham a inviabilizar o nome de Tasso, que não é exatamente popular na Câmara dos Deputados –que concentra 513 dos 594 votos do Colégio Eleitoral.

Para tanto, o DEM do presidente da Casa, Rodrigo Maia, terá de ser contemplado no acerto, até porque foi insuflado como um eventual candidato a presidente. O democrata poderia entrar no acerto como vice de Tasso.

O DEM só vai desembarcar do governo se o PSDB e o PSD o fizerem, mas a importância de Maia e sua proximidade de Temer são elementos delicados, e seu papel no arranjo ainda está sendo avaliado.

Já se discute indulto para o futuro ex- presidente Temer.

A possibilidade de o eventual sucessor de Michel Temer conceder indulto ao peemedebista caso ele deixe a Presidência da República já é debatida em gabinetes de Brasília. Até ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) se debruçaram sobre a legislação para saber se a ideia é viável.

Oposição já admite participar de eleições indiretas.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) já admite a possibilidade de eleição indireta para a eventual saída do presidente Michel Temer. Segundo ela, o partido vai lutar até a última hora por eleições diretas, mas já tem "convicção" de como agir caso o sucessor de Temer seja escolhido pelo Congresso Nacional. Embora ainda não tenha nenhum nome definido, Vanessa garante que o candidato apoiado pelo PCdoB teria que se comprometer ao "não avanço das reformas" previdenciária e trabalhista.
"No decorrer da discussão das eleições diretas sempre surge o assunto da indiretas. Não dá para ignorar isso e fingir que nada está acontecendo", declarou a parlamentar. Ela disse que a realização de eleições diretas dependeria da mobilização popular. "Conhecemos a opinião (sobre eleições diretas), mas temos que saber qual é o nível de mobilização", ponderou. Vanessa vai participar de um ato por "diretas já" no próximo domingo, 28, no Rio de Janeiro.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) considera que uma eleição indireta para a presidência iria rachar a oposição, mas é o caminho mais provável. Para ele, não haveria tempo hábil para aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de eleições diretas na Câmara e Senado este ano. As PEC's precisariam passar por dois turnos de votação nas duas Casas.

"Vamos avaliar (possíveis candidatos). Em caso de eleição indireta, a oposição se dividirá. A nossa percepção não deverá ser a mesma do PT, por exemplo", declarou Randolfe. Ele apoia a ideia do senador Cristovam Buarque (PPS-DF) de que nenhum integrante do Congresso deveria se candidatar à eleição indireta, já que os próprios parlamentares seriam responsáveis por eleger o presidente "tampão".

Como possíveis nomes para uma eventual eleição indireta, Randolfe citou juristas como os ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto e Joaquim Barbosa. "Não querendo ser apolítico, mas o ideal seria alguém com perfil técnico que construísse um consenso nacional até 2018", defendeu o senador. (Julia Lindner - julia.lindner@estadao.com)

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Acordão quer Tasso Presidente.

“O senador cearense Tasso Jereissati (PSDB) será eleito presidente da República no dia 7 de junho, em eleição indireta, pelo Congresso Nacional, após a cassação da chapa Dilma-Temer, pelo Superior Tribunal Eleitoral, no dia anterior. Esta foi a saída negociada e definida pelas lideranças nacionais e o Poder Judiciário, para tentar aplacar a crise política que desmonta o governo Temer, tumultua e, ao mesmo tempo, paralisa o Brasil”, disse o deputado Genecias Noronha.

Acordão

“A ideia é que Tasso fique na Presidência até o dia 1º de janeiro de 2019, proceda com mais tranquilidade e equilíbrio as reformas trabalhista, previdenciária e política em curso, e seja sucedido pelo candidato eleito em pleito direto, no dia 3 de outubro de 2018, conforme o calendário eleitoral. Para que isso aconteça, o Congresso deverá aprovar uma mudança na Constituição, que já faz parte do acordão selado.

Atitude de usar forças armadas por Temer é Temerária.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, classificou nesta quarta-feira (24) como "baderna" e "descontrole" os episódios de vandalismo e depredação em protesto em Brasília e solicitou reforço das Forças Armadas para controlar a situação na Esplanada dos Ministérios.

Em pronunciamento feito a pedido do presidente Michel Temer, o ministro disse que a manifestações "degringolou para violência, vandalismo, desrespeito, agressão e ameaça".

Segundo ele, as tropas federais que estão neste momento no Palácio do Planalto e no Palácio do Itamaraty para os prédios ministeriais.

"O presidente ressalta que é inaceitável a baderna, o descontrole e que ele não permitirá que atos como esse venham a turbar um processo que se desenvolve de maneira democrática e em respeito às manifestações", disse.

Temer assinou decreto em edição extra do "Diário Oficial da União" que autoriza o emprego das Forças Armadas até a próxima quarta-feira (31) para a garantia da lei e da ordem no Distrito Federal.

O protesto foi organizado por centrais sindicais e movimentos de esquerda pela saída do presidente, contra as reformas da previdenciária e trabalhista e a favor da convocação de eleições diretas para presidente.

Delfim defende a extradição de Joesley Batista


Resgate Ex-ministro da Fazenda e amigo do presidente, Delfim Netto defende que o Brasil peça a extradição de Joesley Batista. “Ele produziu um terremoto e um prejuízo gigantesco à economia. Precisa ser extraditado para responder por seus crimes.”
Pena máxima Delfim afirma ainda que para os crimes cometidos por Joesley “só cadeia resolve”. “Não pode ser resolvido com o pagamento de multas.” Sua fala faz eco ao que defendem aliados de Temer no governo. A ofensiva sobre Joesley manteria o peemedebista no ringue com um réu confesso.

Jogo bruto

o PSDB, partidos aliados ao PMDB na sustentação do governo de Michel Temerconsideram que o presidente perdeu as condições de ficar no cargo, e já fizeram chegar a ele essa avaliação de forma reservada.
Pelo roteiro elaborado até aqui, sujeito a revisões dada a imponderabilidade da crise, como o peemedebista resiste em renunciar na esteira da delação da JBS na Operação Lava Jato, a solução será contar com a cassação da chapa eleita em 2014 pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Até aqui, havia a expectativa de que o TSE "mataria no peito" e livraria Temer de punição, apesar das provas reunidas no processo que será julgado no próximo dia 6.
Agora, o consenso é de que a cassação resolveria o impasse institucional e livraria o presidente da "confissão de culpa", como ele chama a hipótese de renúncia. Como bônus, Temer sempre poderá culpar Dilma pelas irregularidades na campanha.
O presidente foi gravado pelo empresário Joesley Batista, que narrou crime de obstrução de Justiça, em um encontro secreto no Palácio do Jaburu, em março.
Além disso, segundo Batista Temer indicou o deputado agora afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para receber propina. Por fim, na delação Temer é acusado de pedir R$ 15 milhões em caixa dois para a JBS, e de ter ficado com R$ 1 milhão para si.
Temer nega tudo. Com a desistência em pedir que o Supremo Tribunal Federal suspendesse o inquérito do caso contra si, o presidente indicou a aliados que tentaria defender seu mandato estimulando uma agenda econômica no Congresso.
O problema é que ninguém acredita que isso seja viável, como a dificuldade na mera leitura do texto da reforma trabalhista no Senado nesta terça (23) provou.
TAinda que considere Temer capaz de transformar o Planalto num "bunker da resistência", o que importa, nas palavras de um líder tucano, é "o próximo passo".
O PSDB, maior aliado do governo Temer, chegou a quase desembarcar do governo estouro da crise. Tem buscado esticar ao máximo a permanência porque conta com o PMDB na votação de uma eleição indireta e na montagem de uma nova gestão.
O principal grupo tucano em favor do desembarque imediato é o da Câmara, com quem o presidente interino da sigla, senador Tasso Jereissati (CE), deverá ter encontro para acalmar os ânimos nesta quarta (24).
Os partidos trabalham com o cenário constitucional, ou seja, de uma eleição indireta 30 dias depois da saída de Temer. A eleição direta, que dependeria de alguma leitura heterodoxa do TSE ou de até quatro meses de tramitação de emenda constitucional, desagrada à atual situação.
Primeiro, porque o país talvez fosse jogado numa barafunda legal, uma vez que pela lei o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), só poderia ficar um mês como presidente interino.
Segundo, porque aumentaria o cacife eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um primeiro turno –corrida que ele lidera em todos os cenários, segundo o Datafolha, embora tenha contra si alta rejeição.
Nas conversas do grupo aliado, a bolsa de apostas tem se reduzido a dois nomes para apresentar ao Congresso em uma eleição indireta: o do ex-ministro Nelson Jobim (PMDB-RS) e o de Tasso.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Roubaram até a mala monitorada pela polícia federal.

A mala de dinheiro que estava em poder do deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi entregue às autoridades, segundo a Polícia Federal, sem o valor total do dinheiro supostamente pago pela JBS.
Um dos auxiliares mais próximos do presidente Michel Temer, Rocha Loures foi acusado por Joesley Batista de ter recebido R$ 500 mil de propina.
Os advogados do político devolveram a bagagem à superintendência da Polícia Federal em São Paulo na noite desta segunda (22).
No entanto, documento da PF informa que havia 9.300 cédulas de R$ 50 em uma mala "de cor predominantemente preta", no valor total de R$ 465 mil.
Ou seja, faltam R$ 35 mil do total entregue e relatado pelos delatores.
Joesley disse que Rocha Loures foi indicado pelo presidente para tratar de assuntos de interesse da JBS.
Temer é investigado junto com Rocha Loures em inquérito aberto pelo ministro Edson Fachin no STF (Supremo Tribunal Federal).

Lula é mais uma vez denunciado.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi denunciado nesta segunda-feira, 22,  
pela força-tarefa da Operação Lava Jato, por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do Sítio de Atibaia, interior de São Paulo. Também foram denunciados outros 12 investigados. As informações são do portal Estadão.

Maluf condenado - O Brasil mudou.

A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta terça-feira, 23, pela condenação do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado e à perda do mandato na Câmara. 
Ele é acusado de lavagem de dinheiro devido a movimentações bancárias de US$ 15 milhões entre 1998 e 2006 em contas na ilha de Jersey, paraíso fiscal localizado no Canal da Mancha. 
A maioria dos ministros seguiu a indicação Edson Fachin, que considerou a lavagem de dinheiro um crime de "natureza permanente", o que deve ter reflexo em futuras condenações da Operação Lava Jato, já que muitos dos políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras são também acusados desse crime. Antes desse entendimento, o crime de lavagem prescrevia em dez anos.


Janot só fica até setembro na PGM.

Cinco procuradores já se colocaram oficialmente à disposição para substituir Rodrigo Janot no cargo de procurador-geral da República, o posto maior no Ministério Público que tem a prerrogativa de conduzir as investigações e denúncias em grandes operações como a Lava Jato. O mandato de Janot termina em setembro deste ano e o presidente da República deve nomear o sucessor.
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) organiza o processo de indicação e vai promover a eleição de três nomes na última semana de junho para serem enviados ao presidente da República. Tradicionalmente, desde o primeiro governo Lula, o escolhido pelo chefe do Executivo é o mais votado desta lista tríplice.
O prazo para o registro da candidatura se encerra amanhã. Os procuradores que se apresentaram foram Carlos Frederico Santos, Nicolau Dino, Mario Bonsaglia, Franklin Rodrigues da Costa e Eitel Santiago de Brito Pereira. Nenhum deles atuou na Operação Lava Jato.
Conforme destaca o presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, outros candidatos se apresentaram informalmente, mas ainda não enviaram seu registro à entidade, o que pode ocorrer até amanhã. Na semana que vem, os candidatos participam de um debate em São Paulo organizado pela Associação.

Procurador quer prender Aécio.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorreu da decisão do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que negou a prisão preventiva do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Janot pede que o ministro reconsidere a decisão ou leve com urgência o caso para o plenário, com intuito de que os 11 ministros da Corte analisem a possibilidade de prisão dos parlamentares.
Os dois já foram afastados do mandato por Fachin na última quinta-feira, quando foi deflagrada a Operação Patmos, com base nas revelações de empresários do grupo J&F; em delação premiada. Segundo Janot, a prisão preventiva é "imprescindível" para garantia da ordem pública e instrução criminal, diante de fatos gravíssimos que teriam sido cometidos pelos parlamentares.
Aécio e Rocha Loures foram gravados por Joesley Batista em negociação de pagamento de propina pelo empresário. Depois, ambos foram alvos de ações controladas pela PGR. Um interlocutor de Aécio e o próprio Rocha Loures aparecem nas filmagens recebendo dinheiro em espécie.
Ao pedir a prisão dos parlamentares a Fachin, Janot apontou que a situação era "excepcional": "No tocante às situações expostas neste recurso, a solução não há de ser diversa: a excepcionalidade dos fatos impõe medidas também excepcionais".
Janot argumenta no recurso encaminhado ao STF que as gravações ambientais e interceptações telefônicas demonstram que Aécio e Loures "vêm adotando, constante e reiteradamente, estratégias de obstrução de investigações da Operação Lava Jato".

CPI da JBS


Em reunião na noite desta segunda-feira (22) na residência oficial da presidência da Câmara, líderes da base aliada acertaram focar as atenções na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) proposta pelo senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) para investigar a atuação do frigorífico JBS no mercado financeiro. A instalação do colegiado é uma reação da base aliada à empresa, cujos executivos citaram o presidente Michel Temer em delação premiada. 
Vice-líder do PMDB na Câmara e um dos principais defensores de Temer, o deputado Carlos Marun (MS) chegou a afirmar na tarde desta segunda-feira que começaria a colher assinaturas para instalar uma CPI na Casa para investigar a delação da JBS. A pedido de líderes da base aliada, porém, Marun recuou e desistiu de propor a instalação da comissão. "Devemos assinar a CPI Mista proposta pelo senador Ataídes", disse o peemedebista.
Ataídes Oliveira começou a coletar também nesta segunda-feira assinaturas para instalar uma CPMI com o objetivo de investigar o frigorífico JBS. O requerimento distribuído pelo tucano aos parlamentares faz menção aos "danos causados" pela empresa ao mercado financeiro, em referência a uma suposta operação de compra de dólares por parte da companhia antes da divulgação do conteúdo das denúncias.
Para instalar a CPMI, Oliveira precisa de, no mínimo, 27 assinaturas de senadores e 171 de deputados federais. O senador disse ter consultado parlamentares como o senador Tasso Jereissati (CE), presidente do PSDB; Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), 1º vice-presidente do Senado; e André Moura (PSC-SE), líder do governo no Congresso. Oliveira espera conseguir todas as assinaturas e iniciar os trabalhos do colegiado em até 15 dias.
"Nós precisamos chamar esses irmãos Batista para eles explicarem como foi que, em uma semana, eles lucraram US$ 700 milhões com câmbio e venda de ações. Tinham informações privilegiadas", disse Oliveira, ao citar os empresários Joesley Batista e Wesley Batista. Se for efetivamente instalada, a CPMI será formada por 13 senadores e 13 deputados.
O senador negou que a ação seja patrocinada pelo governo e tenha caráter revanchista diante da divulgação de áudios contra o presidente da República e a gestão peemedebista. "Isso não tem nada a ver com o governo, não falei com o Temer. Não tem nada a ver com Lava Jato. Tem que explicar para o povo. Esses rapazes têm que explicar para a sociedade. Roubou, usurpou o povo brasileiro e foi embora do País."

Perito diz que PGR foi ingênua e incompetente.

O perito Ricardo Molina, contratado pela defesa do presidente Michel Temer para analisar os áudios gravados pelo executivo da JBS, Joesley Batista, e que respaldam o pedido de inquérito contra o presidente, apesar de desqualificar o áudio, evitou sentenciar que o material foi modificado. "Perícia não trabalha com certeza, perícia trabalha com verossimilhança", disse. Molina também desqualificou o trabalho da Procuradoria-Geral da República e afirmou que ela é "ingênua" e "incompetente". 
Ao ser questionado inúmeras vezes por jornalistas se então não era possível afirmar que a conversa entre Temer e Joesley foi realmente editada, Molina falou que diante das "anomalias" apresentadas nos momentos em que há entroncamentos no diálogo, há uma forte suspeita. "Se me colocarem na parede eu diria que sim: que houve edição", disse. "Minha convicção é que a gravação foi manipulada", completou. 
Por diversas vezes em sua apresentação a jornalistas, Molina criticou a atuação da Procuradoria-Geral da República. Segundo ele, os técnicos da PGR que assinaram o laudo "não sabem nada de áudio". "Se colocarem eles aqui na minha frente eles vão começar a gaguejar", disse. 
Molina repetiu que o material é "tão contaminado que não pode ser levado a sério" e que só foi por conta do contexto político. Ao ser questionado se a PGR está sendo ingênua de estar usando as gravações, o perito respondeu: "ingênua e incompetente". 
O perito disse ainda esperar que a Polícia Federal leve em conta suas análises feitas no material e ressaltou que duvida que eles tenham equipamentos "mais avançados do que eu uso". 
Molina afirmou que a sua "convicção" é de que a gravação foi manipulada e a posição técnica correta e até ética é desprezar a gravação.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Andrea Neves de quase irmã de presidente a presidiáriia.


Andrea Neves, irmã do senador Aécio, é fichada pela polícia em BH
Andrea Neves, irmã do senador e presidente licenciado do PSDB Aécio Neves, foi presa nesta quinta (18) em sua casa em um condomínio na Grande Belo Horizonte (MG).
Ela foi encaminhada ao presídio Estevão Pinto, no bairro Horto, na capital mineira, após passar por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).
Na entrada e na saída do órgão público, pessoas que estavam na rua em frente ao instituto gritaram "bandida" e "Aécio Neves, a sua hora vai chegar".
Na tarde desta quinta (18) vazaram imagens de Andrea com uniforme do sistema prisional de Minas Gerais.
A Secretaria de Estado de Administração Prisional informou, por meio de nota, que não divulga fotos de pessoas quando elas dão entrada no sistema prisional nem o número de registro no Infopen.
Informou também que serviço de inteligência da Seap está apurando as responsabilidades pela circulação das imagens. (DANIEL CAMARGOS)

Reprodução

Temer sabotou o Brasil diz Marina.


Danilo Verpa - 23.nov.2015/Folhapress
Marina Silva durante debate no Insper, em São Paulo, em 2015
Marina Silva durante debate no Insper, em São Paulo, em 2015
A ex-senadora Marina Silva (Rede) afirmou à Folha que o presidente Michel Temer "sabotou a República" e não tem mais legitimidade para permanecer no cargo.
Ela defendeu a renúncia de Temer e a realização de eleições diretas para presidente.
"Temer não tem credibilidade, não tem legitimidade e vai para zero de popularidade", disse Marina, na noite desta quarta (17).

Temer resolve ficar.

Michel Temer (PMDB) apostou no tudo ou nada com seu "dia do fico", que pode ou não ter 24 horas de duração. O presidente foi incisivo como talvez nunca tenha sido antes em sua defesa, mas os comentários de aliados que o assistiam pela TV deixavam claro que talvez ele não tenha sido exatamente convincente.
Temer basicamente tenta ganhar tempo. Diz que vai se defender no STF (Supremo Tribunal Federal), que abriu inquérito para averiguar sua conduta na notória gravação em que aparece incentivando o que chama de "auxílio" a alvos da Lava Jato que ameaçavam fazer delação premiada, como o ex-todo-poderoso Eduardo Cunha.
Como se sabe, as coisas andam devagar no Supremo. Aliados de Temer afirmam que o governo irá fazer de tudo para tentar avançar votações importantes de reformas no Congresso enquanto o presidente vai sendo tostado em fogo médio pela corte suprema.

Mais um!

Eunício é, agora, alvo de dois inquéritos no STF (Foto: Agência Brasil)
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira, 18, a abertura de novo inquérito contra o presidente do Senado, o cearense Eunício Oliveira (PMDB).
Embora o sigilo do caso tenha sido derrubado na última segunda-feira, 15, por Fachin, os documentos ainda não foram disponibilizados e não há detalhes sobre o caso.  O processo é de outubro de 2016 e estava, até esta tarde, correndo em segredo de jutiça no STF.
Este é o segundo inquérito para investigar o senador em andamento na Corte. Outro já havia sido aberto em abril, a partir das delações de ex-executivos da construtora Odebrecht. Não se sabe ainda se o novo inquérito contra Eunício tem alguma relação com a delação da JBS, homologada por Fachin nesta quinta.

Polícia Federal no encalço de Aécio.

O senador Aécio Neves, do PSDB
A Polícia Federal e do Ministério Público Federal realizam nesta quinta-feira (18) mandados de busca e apreensão na casa do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Também são alvos as irmã dele, Andrea Neves, e Altair Alves, conhecido por ser braço direito do deputado Eduardo Cunha.
Os mandados foram autorizados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Entre os locais de busca, segundo investigadores, estão a residência de Aécio no Rio e em Brasília, o Congresso e de Andrea, no Rio.
A PF informou que foram expedidos cerca de 40 mandados. Eles estão sendo cumpridos no Rio, Brasilia e Belo Horizonte.
Na noite desta quarta (17), executivos do grupo J&F, proprietário da marca JBS, afirmaram que o senador tucano foi gravado pedindo R$ 2 milhões a um dos donos da empresa, Joesley Batista, para pagar sua defesa na Operação Lava Jato.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

A casa caiu para Temer e Aécio.

O presidente Michel Temer foi gravado por um dos donos do grupo J&F, proprietário da marca JBS, falando sobre a compra do silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo".
De acordo com o jornalista, Temer indicou para resolver a questão o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que posteriormente foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley Batista.
Segundo o jornalista, Temer ouviu do empresário Joesley Batista, da JBS, que ele estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para que ficassem em silêncio.
Ainda segundo o jornal, o presidente disse: "Tem que manter isso, viu?"
Segundo "O Globo", Joesley e seu irmão Wesley foram ao gabinete do ministro do Supremo Edson Fachin para selar um acordo de delação premiada.
A reportagem afirma que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley e que a quantia foi entregue a um primo do tucano, em ação filmada pela PF.
A delação, diz "O Globo", também menciona o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como contato com o PT.
Joesley, diz a reportagem, pagou para Cunha R$ 5 milhões para o ex-presidente da Câmara após a prisão dele, em outubro do ano passado.
Seria a primeira ocasião de uma ação da PF em busca de provas em flagrante dentro da Lava Jato.
Cunha já foi condenado em primeira instância na Lava Jato e, mesmo detido, encaminhou em processos em que é acusado perguntas a Temer a respeito de pagamentos em campanhas eleitorais.

O delator do delator.

Diante de um iminente confisco de informações e de sua eventual prisão, o empreiteiro Marcelo Odebrecht montou, em meados de 2014, um plano de fuga para os funcionários do departamento da construtora que organizava o pagamento de propinas. Contas no exterior foram esvaziadas. Assim, a Odebrecht conseguiu resgatar pelo menos US$ 25 milhões antes que os executivos começassem a ser presos e as contas fossem congeladas.
É o que conta, em delação premiada, Fernando Migliaccio, um dos responsáveis pelo departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht - a área da companhia responsável pela distribuição de propina. Ele foi detido em Genebra em fevereiro de 2016 e retornou ao Brasil no fim daquele ano para colaborar com a Justiça. Sua captura foi considerada como um ponto fundamental do processo de investigação da Operação Lava Jato. As informações obtidas com o executivo permitiram uma série de aberturas de inquéritos e o acordo de leniência da Odebrecht. 
Segundo Migliaccio, "em meados de 2014, pouco antes de julho, houve a decisão definitiva de Marcelo Odebrecht para que todas as pessoas envolvidas no setor de Operações Estruturadas saíssem do Brasil". A ordem foi dada em uma reunião entre Migliaccio, Marcelo, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho (diretor do setor de Operações Estruturadas) e outros executivos que não tinham relação com a área.
Marcelo "orientou que escolhessem o local para onde se mudariam, mas que fosse imediato", segundo Migliaccio. Ele optou por se radicar na República Dominicana, enquanto sua família ficaria em Miami. Alguns meses depois, ele se mudou para os Estados Unidos, onde ficou até janeiro de 2016.
Hilberto e Luiz Eduardo da Rocha Soares (responsável pela gestão das contas secretas da Odebrecht) se mudaram para o exterior no final de 2014, enquanto outras duas funcionárias se recusaram a sair do País. Também foi sugerido que outros funcionários, como Vinicius Borin, Luiz França, Marco Rodrigues e Marcelo Rodrigues, também deixassem o Brasil. 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Crescimento mentiroso.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), divulgado ontem pelo Banco Central (BC), mostra 1,12% de crescimento na economia brasileira no primeiro trimestre de 2017 (janeiro a março) ante o último trimestre do ano passado (outubro a dezembro). O resultado vem após oito trimestres consecutivos de queda, indicando que o País começa a reverter a recessão histórica pela qual passa.

Mentira do banco central, órgão controlado pelo governo, que precisa de resultados positivos para justificar as maldades inpostas na reforma da previdência e na precarização do trabalho, a tal recuperação pressionaria o Congresso e a sociedade brasileira a apoiar as mudanças na expectativa do Brasil sair desta crise sem precedentes.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Ladrão que rouba pezão tem cem anos de perdão.

O apartamento do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi invadido a noite da última quarta-feira (10). O imóvel fica localizado no Leblon, zona sul da cidade.
A delegada Monique Vidal, titular da 14ª DP (Leblon), que determinou o registro da ocorrência, solicitou imagens de câmeras de segurança no entorno em busca de pistas sobre a autoria do crime. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado.

Ciro diz que Lula fez a reforma da tomada de três pino.

Ciro discursou durante evento da Universidade de Oxford sobre o País (Foto: Reprodução/Youtube)
Ciro Gomes discursou durante evento da Universidade de Oxford sobre o Brasil (Foto: Reprodução/Youtube)
Negando que o Congresso seja responsável único por vícios do sistema político brasileiro, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT)criticou neste domingo, 14, ausência de iniciativa dos últimos presidentes por reformas significativas. “Não houve uma proposta sequer que a gente possa dizer: ‘Olha, eles propuseram, mas o Congresso não aprovou’”, disse.
Citando o caso do ex-presidente Lula (PT), o pré-candidato à presidência pelo PDT ironizou e disse que a “única reforma relevante” que o petista propôs foi o sistema de tomada de três pinos adotado durante o seu governo, sem quaisquer grandes inovações políticas, tributárias, trabalhistas ou previdenciárias.
“Reforma mesmo, que valeu para o País todo e que o Temer não vai poder desfazer tão fácil é a tomada de três pinos, e mais nada”, disse Ciro, durante o “Brazil Forum UK”, realizado neste domingo, 14, na sede da Universidade de Oxford em Londres.
O ex-ministro também criticou os ex-presidentes Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso, que não teriam usado “cheque em branco” do primeiro ano de mandato para apresentarem reformas ao País. “A única coisa que o FHC fez com esse momento mágico foi tirar da Constituição  a diferença entre empresa nacional e a estrangeira lotada no Brasil”.

sábado, 13 de maio de 2017

Justiça macabra

Suzane von Richthofen deixou a Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, na manhã esta sexta-feira, 12, para a saída temporária dos Dia das Mães. Do lado de fora do presídio, a detenta ganhou um beijo do namorado, que a buscou de carro para aproveitar o benefício que é concedido a detentas com bom comportamento no regime semiaberto. 
 
Suzane progrediu do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015. Desde então, ela teve algumas saídas temporárias. A primeira aconteceu em março de 2016, na Páscoa. Também no ano passado, ela deixou a prisão para aproveitar o Dia das Mães e o Dia dos Pais
 
Suzane foi condenada a 38 anos e seis meses de prisão por planejar a morte dos pais Manfred e Marísia, em 2002, com ajuda do namorado, à época, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian. 

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Reeleição de Lula paga em Caixa de Sapato.

A mulher do marqueteiro João Santana, Mônica Moura, contou em seu acordo de delação premiada que recebeu cerca de R$ 5 milhões em espécie em caixas de sapato e de roupas em uma loja de chá do Shopping Iguatemi, em São Paulo.
Os pagamentos, segundo ela, eram referentes aos serviços prestados por Santana à campanha de reeleição do ex-presidente Lula, em 2006, e se estenderam pelo ano eleitoral e também por 2007. O teor da delação foi tornado público nesta quinta (11) pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).
As entregas, segundo a delatora, foram operacionalizadas pelo ex-ministro Antonio Palocci e feitas por Juscelino Dourado, ex-chefe de gabinete do petista.

Eles sabiam de tudo.

O marqueteiro João Santana declarou, em seu depoimento prestado em acordo de delação premiada, que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff sabiam do uso de recursos de caixa dois da empreiteira Odebrecht para pagamento de dívidas eleitorais das campanhas presidenciais do PT.
Falando especificamente do período em que Lula ocupou o Palácio do Planalto (2003-2010), Santana afirmou que o acerto para esses pagamentos sempre dependia "da palavra final do chefe", em referência ao petista.
A folha teve acesso aos documentos que integram a delação de Santana e de sua mulher, Mônica Moura, cujo sigilo foi levantado por ordem do ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava Jato.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Lula x moro ! Somos uma republiqueta de bananas

O que deveria ser apenas mais um depoimento em uma investigação policial, o encontro entre Lula e Sergio Moro, marcado para a tarde de hoje, em Curitiba, ganhou ares de decisão de campeonato de futebol. 

O cenário do duelo, com torcida contra e a favor, é fortalecido ainda mais pelos episódios que antecederam a oitiva do ex-presidente, com direito a batalha jurídica, desde o início da investigação, e bate-boca público entre réu e juiz.

Se pelo lado do petista dezenas de ônibus de movimentos sociais se dirigiam, desde a manhã de ontem, a Curitiba como forma de apoio ao investigado na Lava Jato, o juiz Moro também recebeu amparo, na noite de ontem, através de “vigílias” realizadas em diversas Capitais promovidas pelo Movimento Brasil Livre (MBL).

O “Dia D”, em que finalmente o petista depõe a Moro, deverá mobilizar, além dos envolvidos na oitiva, como os membros da Polícia Federal, toda a cidade alterando a rotina dos moradores e instigando atos políticos em várias partes do País.

Finalmente malluf poderá ser condenado.

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta terça-feira (9) por condenar o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) por crime de lavagem de dinheiro.
Para o ministro, Maluf ocultou e dissimulou dinheiro desviado da construção da avenida Água Espraiada (atualmente chamada de avenida Roberto Marinho), enquanto era prefeito de São Paulo (1993 a 1996).
O julgamento foi interrompido após o voto de Fachin, relator do caso, por causa do horário e deve ser retomado no dia 23 de maio.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Judiciário fogueira de vaidades.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o ministro Gilmar Mendes seja considerado impedido e suspeito nos casos relacionados a Eike Batista e que suas decisões referentes ao empresário sejam anuladas. No fim de abril, Mendes concedeu habeas corpus a Eike, que havia sido preso pela Lava Jato.
O pedido de Janot tem como base o fato de a mulher do ministro, Guiomar Mendes, trabalhar no escritório de advocacia de Sérgio Bermudes, que representa Eike em diversos processos - o pedido de liberdade dele, no entanto, foi feito por outro escritório, Teixeira Martins, do Rio.
O procurador-geral solicitou ainda que Mendes, Guiomar, Eike e Bermudes prestem depoimento.

Lula o perseguido ou intocável acima da lei ?

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta segunda-feira (8) que as intenções de voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência cresceram por que o petista é "em parte um perseguido político".
"A população brasileira está achando, parte importante dela, que ele é um perseguido político. E em parte é mesmo. E o povo brasileiro odeia perseguição. E o Lula é campeão de entender a psicologia popular e está assumindo esse lugar", afirmou Ciro, também pré-candidato pelo PDT, após palestra promovida pela Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instado a comentar o que ele não considera injustiça, afirmou: "Você escreve".
Lula é alvo de cinco ações penais decorrentes da Operação Lava Jato e vai depor nesta quarta-feira (10) ao juiz Sérgio Moro como réu. Apesar dos processos, as intenções de voto no petista subiram de acordo com a última pesquisa Datafolha.
O ex- presidente Lula nos assusta com a frieza com que enfrenta todas as descobertas de esquemas de corrupção idealizados e executados no seu governo, já comprovados inclusive com recuperações de milhões de dólares e centenas de anos de condenações já sentenciados. Mesmo assim o intocável ex-presidente acima da lei, conseguiu se colocar como vítima indefesa e perseguida, muito por atitudes erradas da rede Globo que exagera na exposição dos delitos do Lula, como a própria justiça representada  por alguns membros no ministério público, que querem se auto promover a todo custo, e o custo tem sido alto, com a vitimização, o Sr Lula  está liderando  pesquisas para presidente, apesar de ser o responsável direto por toda crise que vivemos , seja pela invenção da Dilma ou pela montagem do maior esquema de corrupção da história do Brasil feito  por ação ou por omissão, com tudo isso ele conseguiu se colocar como uma vítima perseguida, e despertou a compaixão  do pobre e ingênuo povo Brasileiro que não tolera perseguição e se coloca solidário com esta caricatura de perseguido criada pelo ex-presidente, que sonha em chegar novamente ao poder literalmente embriagante que ele  teve e continua viciado e por ele faz qualquer coisa, até quem sabe levar-nos a uma convulsão social.

domingo, 7 de maio de 2017

Apologia a corrupção.

O PT de São Paulo decidiu, em congresso estadual, dar tratamento de preso político aos ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
Aprovada por unanimidade pelos 999 delegados estaduais do PT, uma moção propõe que o partido exija a liberdade dos três.

MST desafia à cidadania.

Líder nacional do MST, João Pedro Stédile afirmou, neste sábado (7), que o Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra levará 20 mil militantes a Curitiba na próxima quarta-feira (10), quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestará depoimento ao juiz Sérgio moro.

Vivemos um momento de muita intolerância e irresponsabilidade em nosso país, por parte principalmente de lideranças arrogantes que se acham acima da lei, como este Sr.Stédile líder do MST, que manipula um movimento,  usando as pessoas como massa de manobra para  defender seus interesses passando por cima de tudo e de todos para voltar os  convênios e esquemas de transferência de recursos para centrais sindicais e movimentos como o MST, que se fortaleceram nestes governos corruptos ligados à empreiteiras e banqueiros
que destruíram de forma imoral nosso país com malversações,  mentiras, e todo tipo de enganação. 









sexta-feira, 5 de maio de 2017

A Suprema prova do supremo

A expectativa no STF (Supremo Tribunal Federal) é que o plenário tenha um placar apertado no julgamento de soltura de presos preventivos da Lava Jato.
Segundo a Folha apurou, a decisão a favor ou contra conceder habeas corpus ao petista Antonio Palocci, por exemplo, deve ser ficar em 6 a 5 ou 7 a 4.
Hoje, a aposta é de que a maioria seja contra a liberdade do ex-ministro.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, decidiu enviar ao plenário o recurso de Palocci, preso em Curitiba desde setembro, para evitar a votação na Segunda Turma, da qual faz parte e que, nos últimos dias, decidiu pela soltura de presos pelo juiz Sergio Moro, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Adolescentes ou assassinos cruéis.

Uma jovem de 15 anos, no sexto mês de gestação, foi vítima de estupro coletivo após presenciar o namorado sendo degolado e jogado em um rio durante assalto na última terça-feira, 2, em Uruçuí, no sul do Piauí. Três adolescente foram apreendidos e confessaram o crime, informou a Polícia ao G1. 
 
De acordo com o delegado Bruno Ursulino, que investiga o caso, o casal foi abordado pelo trio por volta da meia-noite dessa terça-feira, 2, quando atravessavam de moto a ponte que liga Uruçuí a Benedito Leite, no Maranhão. Flaviano foi imobilizado, degolado e teve o corpo jogado no rio. A adolescente de 15 anos, grávida de seis meses, foi estuprada por dois dos suspeitos. 
 
Dois dos adolescentes foram apreendidos horas após o crime. O terceiro suspeito foi apresentado à delegacia de Uruçuí pelo próprio pai. O corpo de Flaviano da Silva Marinho foi encontrado na manhã dessa quarta-feira, 3, a 200 metros da ponte. 
 
A jovem vítima do estupro foi transferida para Teresina nessa quarta-feira, 3, acompanhada do Conselho Tutelar, para realizar exames e receber atendimento especializado no Serviço de Apoio à Mulher Vítima de Violência Sexual (Samvis). 

Tribunal de injustiça


O advogado Wladimir Lopes Magalhães, 47, condenado pelo assassinato da bailarina Renata Maria Braga de Carvalho, em 1993, teve a pena extinta pelo Tribunal de Justiça do Ceará e deve ser solto até o fim da tarde desta quarta, 3. A desembargadora Maria Edna Martins, relatora do processo, concedeu habeas corpus ao advogado atendendo a um pedido da defesa e extinguiu a pena. O processo foi votado em Câmara e aceito foi por unanimidade.

Este advogado na época estudante de direito, depois de uma discussão de trânsito banal, atirou de forma covarde contra o carro onde estava a bailarina Renata Maria Braga atingindo-a em cheio na cabeça causando sua morte, mesmo cometendo tamanha barbaridade que comoveu toda o estado do Ceará, este assassino só ficou um ano na cadeia e agora sua pena foi extinta por prescrição causada pela protelação dos advogados do assassino  com a conivência dos magistrados, culminando agora com esta decisão imoral e vergonhosa, de extinção da pena determinada, pela primeira câmara criminal do tribunal de justiça do Ceará.

Nos dá nojo e revolta ver tamanha impunidade, injustiça ser cometida por tribunais que deveriam nos proteger e nos resguardar de marginais arrogantes e inconsequentes como este advogado Vladimir Lopes Magalhães.