segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

PDT lança a pré-candidatura de Ciro Gomes à presidência da República


 Com novo slogan e marca visual, baseadas em um discurso de "rebeldia", o PDT lançou, nesta sexta-feira (21), o nome de Ciro Gomes como pré-candidato à presidência da República. A aposta no ex-ministro para a disputa eleitoral de outubro foi aprovada em convenção partidária com dirigentes no local do evento, em Brasília, e também no formato virtual. A pré-candidatura foi aprovada por aclamação. 

Esta será a quarta vez que o ex-governador do Ceará tentará chegar ao Palácio do Planalto. Ciro foi candidato em 1998, 2002 e também em 2018. O último cargo eletivo do cearense foi de deputado federal entre 2006 e 2010.  Em seu discurso, o agora pré-candidato defendeu a transformação na economia e um novo jeito de fazer política. Isolado politicamente na corrida eleitoral, o pedetista buscou uma posição de independência política. "Meu patrão é o povo e minha pátria minha única patroa", declarou. 


Ciro também criticou indiretamente os adversários que deve enfrentar nas urnas daqui a poucos meses. Criticou o que chamou de "picaretagem, oportunismo e ignorância" de quem governa o país, mas também não esqueceu de alfinetar ex-aliados: "até o termo de esquerda foi corrompido no País".


ECONOMIA 

Ciro Gomes fez críticas à condução da economia pelos governos anteriores, mesmo o que participou enquanto ministro, no governo Lula. Ciro prometeu taxar as grandes fortunas e cobrar impostos sobre lucros e dividendos. Para o pedetista, o País não priorizou o crescimento econômico como forma de garantir a correta distribuição de renda para quem mais precisa. 

"(Fernando) Collor escancarou a porteira, Fernando Henrique Cardoso preparou a mesa do banquete e Lula convenhamos condimentou melhor os pratos. Depois de servir cerimoniosamente aos tubarões, Lula distribuiu com compaixão de filantropo as sobras para os mais pobres", criticou.  

O ex-governador também fez críticas diretas ao governo do presidente Jair Bolsonaro não apenas na economia, mas também na condução da saúde pública em meio à pandemia.  

"A incompetência de Bolsonaro apenas agravou a situação que piorava ano após ano, e a pandemia em si mesmo, em sua má gestão, apenas sacudiu instrumentos, políticas e instituições já carcomidas por décadas", discursou. 


Fonte: O Povo


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