Divulgação das imagens de Bolsonaro na Embaixada da Hungria resulta no desligamento de dois funcionários brasileiros
Dois funcionários brasileiros foram desligados da Embaixada da Hungria no Brasil após a divulgação de imagens do circuito interno da sede que mostram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no local em fevereiro. As imagens são referentes ao período após o ex-presidente e aliados dele terem sido alvos da Operação Tempus Veritatis pela Polícia Federal (PF).
Uma embaixada é considerada território inviolável do país de origem. Então se a Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra o ex-presidente, a decisão não poderia ser cumprida por ele estar em embaixada internacional. A Hungria é comandada por um dos aliados da política externa da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o premiê Viktor Orbán.
A defesa de Bolsonaro confirmou que ele ficou hospedado na embaixada húngara, mas disse que a visita tinha por objetivo "manter contatos com autoridades do país". Ainda segundo os advogados de Bolsonaro: "Não há, portanto, razões mínimas e nem mesmo cenário jurídico a justificar que se suponha algum tipo de movimento voltado a obter asilo em uma embaixada estrangeira ou que indiquem uma intenção de evadir-se das autoridades legais ou obstruir, de qualquer forma, a aplicação da lei penal".
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