quarta-feira, 3 de abril de 2024

Divulgação das imagens de Bolsonaro na Embaixada da Hungria resulta no desligamento de dois funcionários brasileiros


Dois funcionários brasileiros foram desligados da Embaixada da Hungria no Brasil após a divulgação de imagens do circuito interno da sede que mostram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no local em fevereiro. As imagens são referentes ao período após o ex-presidente e aliados dele terem sido alvos da Operação Tempus Veritatis pela Polícia Federal (PF).

Uma embaixada é considerada território inviolável do país de origem. Então se a Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra o ex-presidente, a decisão não poderia ser cumprida por ele estar em embaixada internacional. A Hungria é comandada  por um dos aliados da política externa da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o premiê Viktor Orbán.

A defesa de Bolsonaro confirmou que ele ficou hospedado na embaixada húngara, mas disse que a visita tinha por objetivo "manter contatos com autoridades do país". Ainda segundo os advogados de Bolsonaro: "Não há, portanto, razões mínimas e nem mesmo cenário jurídico a justificar que se suponha algum tipo de movimento voltado a obter asilo em uma embaixada estrangeira ou que indiquem uma intenção de evadir-se das autoridades legais ou obstruir, de qualquer forma, a aplicação da lei penal".

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