O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou nesta quarta-feira (10) que o programa batizado de Renda Mínima Universal Eduardo Suplicy, previsto no seu plano de governo, deve distribuir, em média, R$ 1 mil por domicílio vulnerável no Brasil.
A declaração foi feita durante um debate sobre a reforma tributária promovido pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), pela Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) e pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco). O evento aconteceu em Brasília.
“Esse programa de renda mínima, nos nossos primeiros ensaios, estamos chegando à possibilidade de chegar em R$ 1 mil por domicílio, para todas as famílias carentes do Brasil”, disse o candidato do PDT.
De acordo com Ciro, no total, o programa pode custar R$ 170 bilhões por ano ou 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Segundo o candidato do PDT, o financiamento da renda básica proposta viria:
O candidato disse também que a iniciativa deve ganhar “status constitucional” para fugir de eventuais mudanças e investidas “eleitoreiras”.
Ainda, segundo o candidato do PDT à presidência, a renda mínima deve compor uma reforma no sistema previdenciário do país a partir de três pilares: a renda básica, um regime de repartição e um sistema de capitalização.
“Isso fecha a conta, já fizemos todas as simulações e ninguém precisa duvidar”, afirmou o pedetista.
Reforma tributária e sonegação
Durante o evento, Ciro Gomes disse que pretende propor uma reforma tributária “mais radical” nos seis primeiros meses de um eventual governo.
O candidato do PDT defende a redução de subsídios e incentivos fiscais, a recriação de imposto sobre lucros e dividendos, a taxação de grandes fortunas e a unificação de cinco tributos – ISS, IPI, ICMS, PIS e Cofins.
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