quinta-feira, 12 de outubro de 2023

 Tales: Sucesso na repatriação é chance de FAB se redimir após Bolsonaro

A repatriação dos brasileiros feita pela FAB (Força Aérea Brasileira) no conflito entre Israel e o Hamas é a chance de eles se redimirem após o governo Jair Bolsonaro (PL), analisou o colunista do UOL Tales Faria durante o UOL News da noite desta quinta-feira (12).

O segundo avião da FAB que buscou brasileiros em Israel, após o recomeço da guerra com o Hamas, pousou às 2h41 de hoje no aeroporto do Galeão, no Rio. Ontem, 211 pessoas chegaram ao Brasil no primeiro voo da FAB

Resgate de brasileiros

O governo do Brasil está montando uma lista de brasileiros que estão em Israel. Foram 2.723 cadastrados até o momento. Mas o secretário de África e de Oriente Médio, embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte, ressaltou que existem casos de registros duplos e até triplos, o que complica esse detalhamento.

 

Um trabalho de verificação está em curso para definir a quantia exata de brasileiros que estão em Israel e que desejam ser resgatados. A maioria deles é de pessoas que viajavam a turismo. Nem todas os nomes da lista montada pelo Itamaraty têm interesse em deixar Israel.

 

Estão planejados voos até o final de semana para repatriar brasileiros. A prioridade são pessoas que moram no Brasil e não têm passagem comprada. Aqueles que têm tíquetes aéreos ou condição de adquiri-los estão orientados a usar companhias comerciais

De acordo com o Itamaraty, existem 14 mil brasileiros residentes em Israel. Os dados oficiais indicam 6.000 brasileiros vivendo na Palestina.

 

O governo brasileiro tenta confirmar a informação de que brasileiros estão entre as dezenas de reféns que o Hamas mantém na Faixa de Gaza. As declarações foram dadas na manhã de ontem em entrevista no Itamaraty, em Brasília.

 

Além dos brasileiros em Israel, há 30 pessoas na Faixa de Gaza que desejam resgate por parte do governo brasileiro. O problema é que a região está sob ataque e já foi bombardeada, o que torna a repatriação mais difícil.

 

De acordo com o Itamaraty, este grupo é composto por 27 brasileiros e três estrangeiros. O resgate está dependendo de tratativas diplomáticas

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