Saiba quanto policial penal cobrava para levar drogas e celulares para detentos em presídio no Ceará
Prisão de um agente no presídio de Pacatuba expôs um esquema de corrupção que já levou aparelhos celulares e mais entorpecentes ao presídio, com participação inclusive de outros servidores
A prisão de um policial penal, na posse de drogas, na Unidade Prisional Francisco Hélio Viana de Araújo (UP-Pacatuba), na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), no último domingo (22), expôs um esquema de corrupção que já levou aparelhos celulares e mais entorpecentes ao presídio, com participação inclusive de outros servidores.
Conforme documentos obtidos pelo Diário do Nordeste, a direção da UP-Pacatuba já suspeitava que policiais penais estariam entrando na Unidade com celulares e drogas para serem entregues aos detentos. Os agentes eram pagos com valores que variavam de R$ 800 a R$ 4.000.
Na
semana passada, a direção recebeu informações que um agente que estava de
férias era um dos "entregadores" dos ilícitos e que voltaria ao
trabalho nos dias seguintes. Era o caso do policial penal Victor Mateus Thé
Távora, que começou a ser monitorado.
Em
razão da suspeita, Victor Mateus foi trocado de equipe no plantão do último
domingo (22) e escalado para trabalhar fora do presídio. Ele argumentou com a
direção para reverter a decisão, mas não conseguiu. Enquanto isso, uma operação
sigilosa foi montada, com apoio de equipes do Grupo de Ações Penitenciárias
(GAP) e da Coordenadoria de Inteligência (COINT), da Secretaria da
Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP).
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