O presidente colocou em dúvida hoje os atos de tortura sofridos pela ex-presidente Dilma Rousseff em 1970, durante a ditadura militar, quando foi presa. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que aguarda ainda hoje exames que comprovem as agressões.
"Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio-X", disse o presidente, entre gargalhadas.
Na década de 1970, Dilma ficou presa durante três anos. Na conversa com apoiadores, Bolsonaro também ironizou a participação dos ex-maridos de Dilma em movimentos contrários ao regime militar. Assim como já fez em outras oportunidades, Bolsonaro aproveitou o tema para comentar a morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, do PT. "Quando foi torturado e executado um cara deles, o PT não quis investigar", argumentou.
Bolsonaro acrescentou ainda que o sequestro do ex-prefeito ocorreu para que ele revelasse documentos sobre "empresas de ônibus que pagavam uma graninha todo mês para a campanha daquele barbudo (Lula), em 2002", informações que não constam nas conclusões da investigação policial.
Fonte: Valor Investe.
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