Áudio revela que ex-prefeita Rosário Ximenes sabia de operação do MP e teria apagado provas horas antes
A situação da ex-prefeita de Canindé, Rosário Ximenes, se complica. Um áudio vazado de uma ligação telefônica envolvendo a ex-gestora levanta sérias suspeitas de que ela já tinha conhecimento prévio da operação do Ministério Público que seria deflagrada contra ela e sua gestão.
No trecho da conversa, Rosário demonstra clara preocupação:
“…aí de repente ninguém sabe, os desembargadores despacharam ontem… o João Jaime ficou chateado… tô tentando falar com o Chiquinho aqui, mas ele está em São Paulo…”
A fala abre uma série de questionamentos:
Por que João Jaime teria ficado chateado com o despacho judicial?
Qual o papel de Chiquinho Feitosa, com quem Rosário tenta contato urgente?
A pergunta que circula nos bastidores é: Chiquinho teria alguma influência sobre decisões no Judiciário?
A ligação segue e revela ainda mais:
“Aí Dr. Geraldo tá vendo, Amsterdam já me confirmou que a operação é grande… ô meu Deus do céu…”
Nesse ponto, outro nome surge: Amsterdam, apontado como alguém que já sabia da operação com antecedência. O mais grave é a sequência do áudio: Rosário afirma que vai para casa apagar as câmeras de segurança por orientação de João Jaime.
“Não sei o dia exato, mas vou pra casa apagar as câmeras porque João Jaime mandou.”
A declaração levanta suspeitas de obstrução de Justiça e eliminação de provas.
Com base no áudio, tudo indica que, mesmo sem saber a data exata, Rosário já estava ciente da iminente operação e teve tempo para se antecipar, apagar registros e sumir com possíveis evidências.
O conteúdo reforça as dúvidas sobre a conduta da ex-prefeita e poderá influenciar diretamente nos desdobramentos judiciais da investigação.
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