"Não há paz com Trump", diz ex-economista-chefe do FMI
Se um governante quiser sobreviver no tabuleiro de uma ordem global bagunçada pelos lances erráticos de um jogador muito mais forte, pode ser uma boa ideia pedir conselhos a Kenneth Rogoff, de 72 anos, professor de economia da Universidade Harvard, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-conselheiro do Fed, o banco central americano — e que, além de tudo isso, é um grande mestre do xadrez, tendo enfrentado campeões mundiais como Mikhail Tal e Magnus Carlsen.
Rogoff nunca foi otimista com as perspectivas da economia em um segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Ele descreve o republicano como um valentão e considera que a melhor maneira de lidar com ele é com ataques frontais, “como um soco no nariz”.
O economista prevê que o mundo caminha para um novo choque financeiro nos próximos cinco anos e que o dólar vai continuar perdendo força e relevância, tema que ele explora em seu novo livro, ‘Our Dollar, Your Problem’ (“Nosso dólar, seu problema”), lançado neste ano nos Estados Unidos.
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