quinta-feira, 10 de julho de 2025

Operação contra Junior Mano foi assinada por Gilmar Mendes e cunhado de Chiquinho Feitosa 


Na última terça- feira, 8, a Polícia Federal deflagrou uma operação que teve como alvo o deputado federal Júnior Mano (PSB-CE), cumprindo mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Gilmar Mendes é cunhado do empresário e ex-senador Chiquinho Feitosa, que já se declarou pré-candidato ao Senado pelo Ceará nas eleições de 2026.

Além de Júnior Mano, os nomes dos deputados federais José Guimarães (PT), líder do governo na Câmara; Yuri do Paredão (MDB); e do ex-senador Eunício Oliveira (MDB) também aparecem no inquérito, mas a operação foi cumprida apenas contra Junior, e não contra todos apontados como destinatários de emendas investigadas.

Júnior Mano, por sua vez, é tido hoje como um dos nomes mais fortes para a disputa ao Senado em 2026 - e, em diversos cenários de bastidores, surge como favorito, à frente de outros pretendentes, inclusive Chiquinho Feitosa.

Caso ele acabe enfraquecido ou mesmo fora do páreo por conta da operação, analistas já avaliam que o maior beneficiado direto na disputa poderá ser justamente Chiquinho Feitosa.

A situação levanta reflexões sobre o impacto dessas investigações no cenário político cearense, onde as articulações para o Senado em 2026 incluem, além de Júnior Mano e Chiquinho Feitosa, nomes como José Guimarães e Eunício Oliveira - todos citados em discussões sobre as chamadas emendas de relator, e agora observados de perto pela Polícia Federal e pelo Supremo Tribunal Federal.

Enquanto isso, a defesa de Júnior Mano nega qualquer irregularidade e afirma que vai colaborar com as investigações para provar sua inocência.

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