Crianças desnutridas lutam para sobreviver em Gaza; meses de bloqueio israelense agravam crise humanitária 

 Mães que passam fome e que perdem os filhos para a fome. Sem mantimentos entrando em Gaza, a tragédia humanitária multiplica crianças prematuras e desnutridas.

As Nações Unidas anunciaram que não vão participar de uma operação humanitária apoiada pelos Estados Unidos em Gaza. A justificativa da ONU é que a operação não é imparcial, neutra ou independente. A fundação humanitária para Gaza, apoiada pelos americanos, vai passar a operar até o fim do mês.

A entrega de assistência humanitária está bloqueada desde março, quando Israel lançou uma ofensiva militar contra o grupo terrorista. O governo israelense exige que todos os reféns sejam libertados e promete facilitar a entrada de suprimentos, se o Hamas não se envolver na entrega de ajuda.

Enquanto isso, bombardeios causaram a morte de pelo menos 85 pessoas em Gaza. Foi a segunda noite de ataques na região, e o número total de vítimas já passa de 180. Entre elas, estão mais de 20 crianças, de acordo com a defesa civil e da saúde de Gaza, controlada pelo Hamas.