segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

 Sem pressão de Lula, comandantes das Forças Armadas são esquecidos por 8 de janeiro 

Nenhum general ou integrante da alta cúpula das Forças Armadas foi investigado ou responsabilizado pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro. Ato hoje marca um ano dos ataques aos três Poderes

O que aconteceu

Oito generais do Exército e um almirante da Marinha foram citados na CPI dos Atos Golpistas, no ano passado, com sugestão de indiciamento por crimes de associação criminosa, golpe de Estado, entre outros. Desde então, nenhuma das apurações prosseguiu

Defensor da investigação, o presidente Lula (PT) foi orientado, em especial pelo ministro José Múcio (Defesa), a não se pronunciar publicamente sobre o caso. O petista tem focado seus discursos em exaltar a democracia, sem pressionar pelo julgamento dos comandantes

Nesta tarde, os três Poderes promovem um ato conjunto para marcar a data e repudiar tentativas golpistas. Além de Lula, deverão falar os presidentes do Congresso e do Judiciário. Não há previsão de pronunciamento de nenhum representante das Forças Amadas.

O UOL procurou todas as autoridades envolvidas. O Ministério da Justiça não respondeu. À reportagem, a Marinha afirmou apenas que "não se manifesta sobre processos investigatórios em curso no âmbito do Poder Judiciário

O Exército afirmou que "o relatório da CPMI foi encaminhado para as autoridades competentes para apreciação, nos termos da legislação em vigor". "O Exército não se manifesta sobre processos de outros órgãos, pois esse é o procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República."

Já Múcio disse que "aguarda o desfecho das investigações, a cargo do STF". "Para punir, precisamos saber quem são os culpados.”

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