Sem pressão de Lula, comandantes das Forças Armadas são esquecidos por 8 de janeiro
Nenhum general ou integrante da alta cúpula das Forças Armadas foi investigado ou responsabilizado pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro. Ato hoje marca um ano dos ataques aos três PoderesO que aconteceu
Oito generais
do Exército e um almirante da Marinha foram citados na CPI dos Atos Golpistas,
no ano passado, com sugestão de indiciamento por crimes de associação
criminosa, golpe de Estado, entre outros. Desde então, nenhuma das apurações
prosseguiu
Defensor da
investigação, o presidente Lula (PT) foi orientado, em especial pelo ministro
José Múcio (Defesa), a não se pronunciar publicamente sobre o caso. O petista
tem focado seus discursos em exaltar a democracia, sem pressionar pelo
julgamento dos comandantes
Nesta tarde, os
três Poderes promovem um ato conjunto para marcar a data e repudiar tentativas
golpistas. Além de Lula, deverão falar os presidentes do Congresso e do
Judiciário. Não há previsão de pronunciamento de nenhum representante das
Forças Amadas.
O UOL procurou
todas as autoridades envolvidas. O Ministério da Justiça não respondeu. À
reportagem, a Marinha afirmou apenas que "não se manifesta sobre processos
investigatórios em curso no âmbito do Poder Judiciário
O Exército
afirmou que "o relatório da CPMI foi encaminhado para as autoridades
competentes para apreciação, nos termos da legislação em vigor". "O
Exército não se manifesta sobre processos de outros órgãos, pois esse é o
procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com
as demais instituições da República."
Já Múcio disse
que "aguarda o desfecho das investigações, a cargo do STF".
"Para punir, precisamos saber quem são os culpados.”
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