Base e oposição disputam paternidade de inclusão de Fortaleza no programa VaiVem do Governo Elmano
A votação do projeto de lei que cria o programa "VaiVem Livre" na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) foi marcada por disputa entre base e oposição ao Governo do Ceará. O alvo da competição foi a inclusão dos moradores que saem de Fortaleza como beneficiários da política.A matéria foi
aprovada, por unanimidade, na tarde desta quarta-feira (29), na Assembleia
Legislativa do Ceará (Alece). Agora, a medida segue para sanção do governador
Elmano de Freitas (PT).
Depois de
diálogo com o Governo Estadual, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará
(Alece), deputado Evandro Leitão (PDT), apresentou emenda para incluir os
fortalezenses, que foi acatada nas comissões conjuntas da Casa. Antes dele, no
entanto, outros parlamentares tinham protocolado sugestões de modificações ao
texto da proposta com o mesmo objetivo. As deles, porém, foram
rejeitadas.
Por conta disso,
a votação da matéria nesta quarta-feira (29), na Alece, se arrastou até o final
da tarde e foi marcada por discursos sobre a paternidade da inclusão de
Fortaleza. Enquanto a oposição alegava que havia "descoberto o erro"
no texto inicial do projeto, a situação argumentava que eles pareciam querer
protelar a aprovação da medida — já que, no fim das contas, os usuários que
partem da Capital foram incluídos na política pública.
A disputa pela paternidade da "inclusão de Fortaleza" gerou nove recursos ao plenário contra a rejeição das emendas: seis de autoria do deputado Cláudio Pinho (PDT), dois do deputado Antônio Henrique (PDT) e um do deputado Felipe Mota (União). Todos, no entanto, foram rejeitados.
Em justificativa
sobre o recurso ao plenário, Cláudio Pinho destacou que a oposição foi
responsável por identificar a ausência dos usuários de Fortaleza da proposta e
que apresentou emendas para inclusão dos fortalezenses antes do presidente da
Alece.
"A matéria
chegou à Casa, e nós verificamos que não constava a cidade de Fortaleza, os
fortalezenses sendo beneficiados. Fui à tribuna e alertei a Casa, disse que era
nossa responsabilidade tentar resolver o problema. As emendas, inclusive, falam
para estender para a Região Metropolitana do Cariri, Região Metropolitana de
Sobral, mas o foco era a Região Metropolitana de Fortaleza. Porém, todas as
nossas emendas não tiveram o aceite do relator da comissão, sendo que diversas
dela tratam da mesma forma, inclusive, da que foi aprovada a emenda 13 (de
autoria de Evandro)”, destacou o parlamentar.
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