segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Quem são os 4 nomes cotados para suceder Lira no comando da Câmara


Faltando mais de um ano para a próxima eleição do presidente da Câmara, os possíveis nomes que devem disputar o comando da Casa já se movimentam nos corredores para ganhar apoios dos deputados


Quem são os nomes cotados

O atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ficará no comando da Casa até o fim de 2024. Em fevereiro do ano seguinte, haverá uma nova eleição que decidirá quem vai suceder o deputado alagoano

 

O nome que agrada Lira

Elmar Nascimento é o favorito de Lira. O deputado baiano tem acompanhado o presidente da Câmara em quase todas as viagens de missões estrangeiras, como a que acontece de 10 a 20 de outubro na Índia e na China.

 

Por ter a bênção de Lira, o parlamentar do União Brasil é visto como um nome natural para assumir a presidência. Seu partido é o principal opositor do PT na Bahia, e o deputado sempre esteve do lado oposto do grupo de Jaques Wagner, líder petista no Senado, e do ministro Rui Costa (Casa Civil) — os dois petistas foram governadores da Bahia.

 

Há divergências com o governo no campo ideológico, mas Elmar tem procurado manter um bom relacionamento com os m

 

Antônio Brito é visto com simpatia por parte da base governista. Deputados afirmam que ele é um parlamentar com boa articulação em todos os grupos e seria um nome forte para o comando da Casa — além de mais alinhado ao governo Lula no campo ideológico.

 

Ouviu gritos de "presidente" em evento do PSD. Em um jantar de comemoração pelos 12 anos do partido, realizado em uma mansão na região nobre de Brasília, o presidente da legenda, Gilberto Kassab, chamou Brito ao palco. A plateia formada por deputados, senadores, governadores e ministros puxou o coro de "presidente", com uma salva de palmas

 

A disputa pelo comando da Câmara impõe um grande desafio ao governo, que terá de escolher um nome que saia vitorioso. O deputado que conquistar a presidência da Casa será decisivo para emplacar pautas governistas no Legislativo, dar andamento à agenda do Palácio do Planalto até 2027 e impedir que seja instalado um processo de impeachment — como fez Eduardo Cunha (PTB-SP) com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) 

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